Maracanã fechará no dia 8 para receber obras da Copa

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro (FFERJ) anunciaram nesta quinta-feira que o Maracanã será fechado para obras no final do primeiro turno do Campeonato Brasileiro, no início de setembro.

Dessa forma, o estádio não poderá receber os jogos do Flamengo e do Fluminense no returno da competição, assim como os clássicos envolvendo os rivais Botafogo e Vasco. A última partida a ser realizada no local será disputada no dia 5 de setembro, entre o time da Gávea e o Santos, pela 19.ª e última rodada do primeiro turno do Brasileirão.

Até o início do returno, no dia 8, o Maracanã receberá quatro partidas, todas pelo Campeonato Brasileiro. Além do confronto entre Flamengo e Atlético-MG, na noite desta quinta, o estádio sediará Fluminense x São Paulo, no dia 29, Fluminense x Palmeiras, no dia 1.º, e o jogo de despedida, em 5 de setembro.

A decisão surpreendeu os grandes clubes cariocas, que esperavam contar com o estádio, ainda que aberto de forma parcial, para o restante da competição. As obras no local, visando a Copa do Mundo de 2014, começaram nesta segunda-feira e interditaram parcialmente o local.

Inicialmente, as autoridades só decidiriam sobre a utilização do estádio daqui a 50 dias, a contar do começo das obras. Contudo, CBF e FFERJ se anteciparam e anunciaram o fechamento total do Maracanã. “Trata-se de decisão motivada estritamente por motivos técnicos, visando a preservar a segurança e o conforto dos torcedores”, afirmaram, em nota, as duas entidades.

De acordo com a CBF e a FFERJ, a decisão de fechar o estádio antes do returno evitará que os times cariocas sejam favorecidos. “Esta deliberação tem por escopo, também, manter a igualdade de condições entre os clubes participantes do campeonato, que poderiam ser prejudicados caso a interdição do uso do estádio ocorresse em meio do returno”.

As duas entidades explicaram ainda que a abertura parcial do estádio prejudicaria a segurança da torcida e violaria o Estatuto de Defesa do Torcedor. “Parece-nos claro, no entanto, que a forçosa diminuição da capacidade do estádio, numa fase do Campeonato que habitualmente desperta maior interesse do público, poderia levar a uma situação crítica, pela falta de ingressos que satisfizessem o natural aumento da demanda”.

“Assim agindo, procuramos propiciar cumprimento do comando do art. 14 e seu parágrafo, do Estatuto de Defesa do Torcedor, impossível de ser atendido com a inevitável redução da lotação do estádio”, completaram, no comunicado oficial.

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