Lúcio Flávio, um problema para o Coxa

Bem na hora decisiva, o Coritiba ganhou um problema. O meio-campista Lúcio Flávio teve uma lesão no tornozelo esquerdo, não treinou nos últimos dias e por enquanto é dúvida para a partida de domingo, às 16h, contra o Vitória, no Couto Pereira. Mas, ao menos, uma notícia boa – Sérgio Manoel está recuperado e deve jogar no final de semana. E ele pode ser uma das surpresas da equipe.

Lúcio sofreu uma torção de tornozelo no treino de terça, e aos poucos a real gravidade da lesão foi conhecida. “Ele sofreu um pequeno estiramento no ligamento e isso incomoda. Por isso ele foi poupado nos últimos dias”, explica o médico Wilmar Sampaio, que também vetou o armador no treino de hoje. “A minha intenção é treinar na sexta e jogar no domingo”, diz Lúcio, que nem pensa em ficar de fora da partida. “Eu vou jogar, pode ter certeza.” Da Silva foi poupado e não treinou.

Com isso, Paulo Bonamigo montou uma equipe diferente no início do coletivo de ontem, no Couto Pereira: Fernando; Picolli, Edinho Baiano e Juninho; Reginaldo Nascimento, Reginaldo Araújo, Adriano, Roberto Brum e Alexandre Fávaro; Genílson e Lima. “A primeira parte do treino foi muito rápida. Às vezes precisamos de um pouco mais de cadência”, explica o treinador.

Por isso a entrada de Sérgio Manoel na segunda metade do trabalho – no lugar de Juninho. Com a alteração, Reginaldo Nascimento foi passado para a defesa. “O Sérgio é um jogador de criatividade, e que sabe comandar o jogo”?, diz Bonamigo. Além disso, o meio-campista joga pela esquerda, o que dá maior respaldo para os avanços de Adriano. A preocupação que havia (de Sérgio sentir dores no tornozelo lesionado) cessou logo nos primeiros momentos do trabalho. “Ele não sentiu nada e treinou muito bem”, elogia o técnico alviverde.

E, com isso, a vaga que parecia ser de Tcheco pode ficar com Sérgio Manoel – Bonamigo já avisou que não saca Adriano (mais uma vez, destaque do treino) da equipe. Apesar da tendência, Tcheco não pode se considerar descartado. “Pode ser, mas eu ainda tenho dúvidas para definir a equipe”, afirma o treinador. Ontem a CBF confirmou o horário do jogo para as 16h.

Badé espera empresário

E ele voltou. O lateral-esquerdo Badé treinou ontem no Couto Pereira, e ainda não definiu se vai para o Fluminense ou não. Apesar da diretoria já ter definido a situação dele e de Ricardo Malzoni com o clube carioca, o jogador ainda quer falar com seu empresário (Luís Taveira). O problema é que ele vai ter que esperar mais um pouco para definir sua situação.

Badé ficou na ‘fila’ dos jogadores de Taveira durante as últimas semanas. “Ele esteve na França e na Alemanha”, contou o lateral. Na verdade, o procurador tratou do caso do meio-campista Adriano, do Atlético (que ainda não definiu a sua situação com o Rubro-Negro), e depois foi cuidar das pendências contratuais de Marcelinho Paraíba com o Hertha Berlim.

No final das contas, o que falta para o acerto entre Badé e Fluminense é a participação de Taveira no negócio. “Ele quer saber quais são os detalhes do negócio para depois acertar”, disse o jogador. O Coritiba já liberou o atleta e facilitou o negócio, mas ele não tem certeza do clube que vai defender no Brasileiro. “Vou defender o clube que Deus quiser”, resumiu. (CT)

As histórias do Capitão

Para ele, foi uma emoção diferente – e quem o conhece percebeu. Entrar no vestiário que o rememora tantas histórias deve ter realmente abalado o coração do velho capitão. José Hidalgo Neto, o ?capitão? do maior time que o Coritiba teve em sua história, conversou ontem com o elenco atual – contou histórias, lembrou fatos, deu conselhos.

“Na verdade, é tanta coisa que vêm à mente que a gente fica emocionado. Para mim foi um momento inesquecível, uma coisa que eu não vou me esquecer”, disse o ex-jogador e hoje chefe de esportes da rádio Cidade.

Algumas dessas histórias foram passadas para os jogadores – mas o que realmente marcou a conversa foi o espírito alviverde que Hidalgo representa – e que fez o volante Roberto Brum e o secretário Domingos Moro chegarem às lágrimas. “Foi um dos momentos mais fantásticos que eu vivi naquele vestiário”, falou Moro. “Foi muito legal porque o Hidalgo é uma marca do clube”, completou Lúcio Flávio.

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