Leandro Niehues prega erro zero para vencer clássico

Hoje é tudo ou nada para o Atlético. Um simples empate e o título do 1.º turno fica nas mãos do Coritiba. Por isso, jogadores e comissão técnica estão com o discurso afiado sobre a importância redobrada que o encontro ganhou, principalmente depois das três vitórias seguidas do Furacão, que o recolocaram na briga por uma vaga antecipada na final do Paranaense.

“Tornou-se uma decisão pelo mérito dos atletas, que ganharam os três jogos e chegaram no Atletiba valendo alguma coisa. Atletiba que vale mais para nós que para o Coritiba”, garante o técnico Leandro Niehues.

A arma rubro-negra para o clássico será a tranquilidade. Seja estreante ou jogador já tarimbado em Atletiba, os atleticanos não querem afobamento quando Héber Roberto Lopes soar o apito, às 18h30, no Couto Pereira.

“Tem que estar preparado, tranquilo para fazer um bom jogo e obter um bom resultado no Couto Pereira”, alertou Kléberson, que pode pintar como novidade e marcar sua reestreia no Atlético.

O atacante Lucas, nome garantido no time e único titular que já venceu um Atletiba, pediu paciência aos colegas durante a semana. Experiente, ele quer um time calmo, mas jogando agressivamente no ataque.

“Sabemos que não podemos ter erros em clássico. O primeiro erro pode ocasionar a derrota. Paciência vai ser primordial. Só a vitória nos interessa para manter chance ser campeão e tem que ter paciência, mas buscando a vitória”, frisou o atacante.

Além de tranquilidade, atenção foi outra palavra repetida constantemente na semana que antecedeu o Atletiba. A defesa, principalmente, já foi cobrada para que não repita os erros que levaram o time a sofrer gols em todos os jogos até aqui.

“Esta semana foi muito batido isso. Eles sabem que precisam ter mais atenção”, disse Leandro Niehues, afirmando, porém, que criticar apenas a defesa é injusto, por se tratar de um erro conjunto do time. “Acaba estourando na defesa, mas é um conjunto. Primeiro, a marcação lá na frente; depois, o meio-campo tem de ser mais combatível. Tem que analisar o coletivo”, ressaltou.