Justiça nega liberdade provisória aos 3 vascaínos presos

A Justiça negou os pedidos de liberdade provisória dos três torcedores vascaínos que estão presos em Joinville desde o dia 8 de dezembro. Eles são acusados de terem participado da violenta briga ocorrida no jogo entre Atlético-PR e Vasco, na Arena Joinville, pela última rodada do Brasileirão. De acordo com a juíza Karen Francis Schubert Reimer, que proferiu a decisão, “é conveniente a segregação dos acusados para manutenção da ordem pública”.

O fato dos três torcedores terem bons antecedentes foi ressaltado pela juíza, que, mesmo assim, decidiu pela manutenção da prisão. “Ademais, em que pese se tratar de agentes primários e de bons antecedentes, o crime imputado é de extrema gravidade, considerado hediondo. O fato de os acusados possuírem residência definida e trabalho lícito, por si só, não exclui a possibilidade de se manter a sua segregação”, escreveu Karen Francis Schubert Reimer no despacho.

Leone Mendes da Silva, de 23 anos, Arthur Barcelos de Lima Ferreira, de 26 anos, e Jonathan Santos, de 29 anos, foram presos em flagrante no dia 8 de dezembro e acabaram sendo indicados por tentativa de homicídio, associação ao crime e incitação de violência. Inicialmente levados para o Presídio Regional, os três vascaínos foram transferidos logo depois, por questões de segurança, para a Penitenciária Industrial de Joinville, onde estão até agora.

A polícia catarinense, com a colaboração dos colegas do Rio e do Paraná, ainda trabalha para identificar outros torcedores que estariam envolvidos na briga em Joinville. Por causa da briga, quatro pessoas chegaram a ser hospitalizadas, mas apenas um caso foi considerado mais grave pelos médicos: o atleticano William Batista da Silva, de 19 anos, ficou cinco dias internado.

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