Jefferson Maranhão substitui Kelvin e espera desencantar

O gol ainda não veio, mas o atacante Jefferson Maranhão ficou satisfeito com a produção apresentada na terça-feira passada. Hoje, espera não apenas jogar bem, mas balançar as redes do Náutico. “Tinha prometido fazer um lá em Goiânia, mas o Harlei foi mais feliz”, lembrou o meia-atacante. O seu crescimento está ligado diretamente ao novo posicionamento estabelecido por Roberto Fonseca.

Diante da ausência de Kelvin, que mesmo recuperado da gripe não foi chamado para a partida de hoje, Jefferson ganhou maior liberdade. “Você até ajuda a marcar, mas sem aquela responsabilidade que tem quando está no meio-campo”, disse Maranhão. “Acho que posso render ainda mais, pois aos poucos estou me entrosando com o Giancarlo”, completou o jogador.

Desde que chegou ao clube, há dez dias, Fonseca tinha a intenção de escalar Jefferson Maranhão como um segundo atacante. “Foi nessa posição que ele fez um grande Campeonato Paulista pelo Ituano. Sua movimentação foi muito boa e espero que haja uma evolução natural. Aos poucos, vamos definindo o nosso time-base”, frisou o treinador paranista. “Quando cheguei, fiz alguns ajustes e coloquei minha forma de trabalho. Felizmente, fui abençoado e o grupo assimilou tudo muito rapidamente”, completou.

A recente mudança no posicionamento de Jefferson foi apenas um detalhe na transformação feita pelo treinador. Antes disso, ele já havia estabelecido uma maior rigidez defensiva (com a improvisação de Castan na ala-esquerda) e escalado Giancarlo como o atacante de referência. Depois disso, aumentou o sentido de marcação do meio-campo, que passou a ter três volantes. “Melhoramos a pegada, mas sem sermos defensivos demais. É a vantagem de quem conta com volantes que sabem jogar”, destacou Roberto Fonseca.

Ao contrário do que acontecia no início da temporada, o Paraná “ganhou” um time mais maduro para a Série B e, aos poucos, Fonseca vai mostrando que além de um time competitivo ele conta também com opções interessantes no banco. “Isso é muito importante, pois numa competição longa como o Brasileiro, você precisa de um time qualificado e de reservas de bom nível, pois as trocas são necessárias”, concluiu Roberto.

Voltar ao topo