Irã diz não temer pela segurança no CT do Corinthians

Enquanto a Polícia Civil de São Paulo prende nesta quinta-feira torcedores acusados de envolvimento na violenta invasão ao CT do Corinthians ocorrida no dia 1º de fevereiro, o técnico da seleção do Irã garante não ter preocupação com a segurança da sua delegação durante os treinos que fará no local quando estiver na disputa da Copa do Mundo. Segundo o português Carlos Queiroz, os iranianos não fizeram nenhuma exigência extra para aumentar a proteção da sede corintiana em São Paulo.

Na invasão ao CT Joaquim Grava, ocorrida no dia 1º de fevereiro, um grupo de cerca de 100 torcedores foi ao local para protestar contra a má fase do Corinthians, aterrorizando jogadores e funcionários do clube. Foram denunciadas agressões e até roubos. Depois das investigações iniciais, a polícia deflagrou nesta quinta-feira uma operação para prender os corintianos acusados de envolvimento no caso, que teriam sido identificados por fotos e imagens do circuito interno de tevê.

Como o Irã ficará hospedado em São Paulo e escolheu o CT do Corinthians para realizar seus treinos durante a Copa do Mundo, Carlos Queiroz disse ter acompanhado as notícias sobre a invasão ao local. “Vi pela televisão as imagens. Infelizmente, são coisas que acontecem, mas o futebol não pode ser comparada a uma toalha sobre a mesa que, quando cai uma sujeira, você acha que a sujeira é a toalha”, contou o técnico português, que está em Florianópolis para o Congresso Técnico da Fifa.

Carlos Queiroz ainda aproveitou a oportunidade para “agradecer ao Corinthians por nos oferecer um espaço tão bom durante a Copa”, ressaltando que está satisfeito com a estrutura atual do CT Joaquim Grava para a preparação da sua seleção. Segundo ele, a segurança como um todo no Brasil para a disputa do Mundial não causa preocupação. “Tenho certeza de que o evento vai correr com toda a tranquilidade”, avisou o português, que enfrentará Argentina, Nigéria e Bósnia no Grupo F da competição.

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