Handebol feminino na final contra argentinas

Como em muitas modalidades dos VII Jogos Sul-americanos, a rivalidade entre Brasil e Argentina será o pano de fundo de uma disputa. Desta vez, o esporte em questão é o handebol feminino. Jogadoras e comissão técnica brasileiras esperam uma disputa acirrada na grande final, que acontece hoje, em São Paulo.

“Não é só uma questão de força. Elas fazem algumas faltas mais duras.Temos de procurar abrir o placar logo, para termos mais tranqüilidade”, disse o técnico do Brasil, Alexandre Schneider, que vai conversar muito com as jogadoras até o momento da decisão, para evitar que o excesso de rivalidade prejudique a equipe.

“Não podemos entrar na provocação”, disse o treinador, que já adiantou que deverá fazer menos alterações durante a decisão. “Vamos manter uma base. Mas o grupo foi bem testado e estará inteiro na partida.”

As jogadoras também garantem estar preparadas para uma partida dura. “Na terça, elas vieram mais leves, pois sabiam que poderiam ficar fora da final”, afirmou Idalina, a Dali. “Elas não vão querer perder. No mínimo, vão lutar para que seja de pouco”, alertou a goleira Eliane. Para a armadora Sandra, a última partida não serve de parâmetro. “Elas virão mais aguerridas. Vão partir para cima mesmo, mas nós vamos ganhar.”

As jogadoras vão assistir ao teipe da partida da última quinta-feira (01.08), para corrigir os detalhes necessários para a decisão. “Cometemos alguns erros, mas, vendo a fita, vamos poder repará-los com mais calma e corrigi-los”, comentou Dali. “Precisamos ter mais volume de jogo no ataque”, observou Schneider.

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