Numa temporada atípica – com direito a calendário regular somente a partir de maio -, o Paraná Clube trabalha para fechar o ano com as contas em dia. A solução, ao que tudo indica, virá da negociação de suas principais revelações: o zagueiro Alex Alves e o atacante Luisinho. Isso, porém, não vale dizer que o Tricolor irá “perder” esses jogadores. A solução estaria na criação de um grupo de investimentos, capaz de garantir não só o aporte financeiro para que o clube coloque as contas em dia, mas também a permanência dos atletas na Vila Capanema. “A ideia é que eles (Alex Alves e Luisinho) sejam soluções financeira e técnica para o clube”, disse o superintendente do Paraná, Celso Bittencourt.
Não se trata de uma ideia nova. Num passado não muito distante (mais precisamente em 2006, ano em que o Tricolor conquistou uma inédita vaga à Libertadores) o clube adotou um sistema de cotas, que deu a sustentação para a montagem de um elenco competitivo e vitorioso. O esquema, porém, não vingou. Para muitos, resultado da participação de dirigentes nesse grupo de investidores.
Celso Bittencourt não deu pistas sobre a composição desse novo grupo investidor, mas assegurou que não há envolvimento de dirigentes no processo. “Recebemos sondagens de alguns clubes. Mas se podemos levantar uma quantia similar, negociando apenas um percentual dos jogadores e mantendo-os no Paraná, vejo como um bom negócio”, resumiu Bittencourt.