Mais de duas semanas depois de ser chamado de mentiroso por Diego Maradona, o presidente da Associação de Futebol Argentino (AFA), Julio Grondona, procurou se defender nesta segunda-feira. Além de negar as acusações do ex-técnico da seleção, o dirigente disse que o tempo mostrará quem disse a verdade.
Os problemas começaram após o término da Copa do Mundo da África do Sul, quando encerrou o contrato de Maradona. Grondona teria prometido mantê-lo junto com toda comissão técnica, segundo a versão do treinador, mas teria cortado alguns membros quando propôs a renovação. Assim, ele se recusou a continuar no cargo, chamou o dirigente Carlos Bilardo de traidor e Grondona de mentiroso.
“O tempo será testemunha se quem mentiu fui eu”, rebateu Grondona nesta segunda-feira. “Maradona sabe muito bem o que eu o ofereci, o que conversamos, o que teríamos que fazer. Os amigos são amigos, o trabalho é o trabalho. Isso é o futebol”.
Sobre o futuro treinador da seleção argentina, que será anunciado em outubro, Grondona não descartou nem mesmo a hipótese de efetivar o interino Sergio Batista. “Todos os que estão dentro da seleção, quando estão, têm o meu apoio. Agora, depende só dele”, afirmou o dirigente.