Fina limita uso de maiôs após Mundial em Roma

Os modernos maiôs que ajudaram os nadadores na quebra de vários recordes mundiais nos últimos meses não poderão ser mais utilizados. A medida para limitar a tecnologia, que deve influir nos resultados da natação nos próximos anos, foi aprovada nesta sexta-feira.

As novas regras não entrarão em vigor no atual Mundial de Natação, onde se espera a quebra de dezenas de recordes mundiais. A decisão encerra a polêmica surgida com os progressos na fabricação dos trajes de banho, que permitiram a quebra de 108 recordes mundiais no ano passado e quase 30 em 2009. Acredita-se que alguns desses maiôs criam efeitos “de bolsas de ar”, que aumentam a velocidade dos atletas.

Um proposta norte-americana de limitar a superfície dos maiôs – entre a cintura e os joelhos, entre os homens, e não mais acima dos ombros e nem abaixo dos joelhos para as mulheres – foi aprovada pela grande maioria dos presentes ao congresso da Federação Internacional de Natação (Fina), realizado em Roma durante o Mundial de Esportes Aquáticos.

A nova regra também estipula que os trajes dos nadadores não podem ser mais de materiais como o poliuretano. “O mais importante é que sejam somente têxteis”, disse Mark Schubert, chefe de treinadores e gerente geral da equipe nacional de natação dos Estados Unidos.

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