Do jeito que dá

Falta de tempo atrapalha início dos trabalhos de Autuori

A falta de tempo para trabalhar será o principal desafio que o técnico Paulo Autuori terá pela frente neste começo de trabalho no Atlético. Após estrear na goleada por 4×0 sobre o PSTC, no último sábado (12), o treinador terá uma sequência pesada de jogos e de viagens. 

Na quinta-feira (17), o Furacão estreia na Copa do Brasil diante do Brasil-RS, às 21h30, em Pelotas. Depois, no domingo, terá o clássico com o Coritiba, na Arena da Baixada. Na quarta-feira seguinte encara o Flamengo, fora de casa, pela semifinal da Primeira Liga. E no final de semana seguinte volta a jogar pelo Campeonato Paranaense, contra o Toledo, no 14 de Dezembro.

Sem tempo para treinar, Autuori espera utilizar a conversa e a boa atuação na estreia como exemplo para os jogadores assimilarem aquilo que ele quer implementar na forma de o time jogar.

“A identidade da equipe tem que ser essa (pressão e marcação em cima), mas isto se consegue apenas com trabalho. Só que no Brasil não se tem tempo para trabalhar. Já temos uma viagem nos próximos dias e esse é um aspecto negativo no futebol brasileiro, mas vamos em frente e o importante é que os jogadores mostraram que tem capacidade de assimilação muito grande”, avaliou o técnico.

Logo na primeira partida, o comandante rubro-negro não pôde utilizar força máxima. O zagueiro Vilches, o volante Deivid, o meia Vinícius e o atacante Walter foram poupados, justamente por conta da sequência que virá pela frente. Mas também é uma boa forma de conhecer as peças que tem em mãos.

“Isso faz parte de um trabalho que nós temos, primeiro de homogeneizar a equipe em termos de minutos de jogo, em termos de oportunidade aos jogadores. Temos jogos, temos uma viagem longa, temos jogo… Então, ficou um zagueiro, um volante, um meio-campo e um atacante. Isso foi proposital, justamente para refrescar os setores, né? Como técnico, não concordo mudar radicalmente a equipe de um jogo para o outro porque acho uma falta de respeito ao público, que é um dos protagonistas do futebol junto com os jogadores. Acho que você, sim, tem que mudar para refrescar os setores para que a equipe possa manter o nível”, explicou ele.

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