Fabrício passou o ano de 2012 machucado ou se recuperando de contusões. Enquanto ele estava no Reffis, os técnicos do clube – primeiro Emerson Leão, depois Ney Franco – mostravam-se esperançosos em poder contar com a sua volta. Mas agora que está novamente à disposição, o volante sabe que precisa recuperar seu espaço.
Wellington resolveu o problema de marcação do time e Denilson vem mostrando a regularidade exigida para um segundo volante. Assim, Fabrício começa 2012 no banco e terá que suar a camisa se quiser assumir um lugar no time titular.
“Meu momento passou. Quando cheguei, cheguei em alta para jogar. Agora tenho de respeitar quem está no time. Seria uma injustiça eu entrar no lugar deles. Tenho de trabalhar e buscar meu espaço de novo. O momento é deles e vamos ver o que acontece”, destacou Fabrício. “Estou com muita vontade, mas não adianta colocar a carroça na frente dos bois”. Lembrou.
Nem tudo está perdido para o volante, porém. Denilson tem contrato só até dia 30 de junho e, a não ser que o São Paulo se resolva com o Arsenal até lá, pode ficar sem o jogador nas semifinais e final da Libertadores e na maior parte do Brasileirão. Seria a chance de Fabrício assumir com naturalidade uma vaga no time titular.
Visando um 2013 melhor, o jogador abdicou das férias para permanecer no Reffis e começar o ano no mesmo ritmo que os demais. “Eu fiquei cinco dias sem treinar só. Treinei na praia, academia e cheguei a vir aqui no São Paulo também. Essas férias foram uma porcaria. Nunca vi treinar nas férias (risos).”