Espanhol diz que não esperava vitória ‘rápida’ na Davis

O capitão da equipe espanhola, Albert Costa, admitiu que ficou surpreso com a vitória rápida sobre a República Checa na decisão da Copa Davis. Jogando no saibro, em Barcelona, a Espanha garantiu o tetracampeonato ao somar o terceiro triunfo na série melhor-de-cinco neste sábado.

“Nós não esperávamos vencer assim tão rápido”, comentou Costa, que exaltou o desempenho dos seus compatriotas. “Não acho que esse time tem limites. Nossa única preocupação é com a motivação dos jogadores”, completou.

O capitão ainda atribuiu a atuação dos espanhóis à união do grupo. “O segredo da nossa equipe tem sido a união”, afirmou. Com o acréscimo de Rafael Nadal, número dois do mundo, a Espanha faturou o bicampeonato com os mesmos tenistas que levantaram a taça em 2008.

 

Um dos destaques da equipe no ano passado, Feliciano López reconheceu que a Espanha teve menos trabalho dessa vez. “No ano passado foi mais difícil”, ressaltou, ao lembrar das vantagens de jogar em casa. “Vencer em casa a Copa Davis é sempre um sentimento especial, mais ainda do que no passado, quando jogamos na Argentina”, comparou.

López jogo ao lado de Fernando Verdasco nas duplas neste sábado. Eles venceram Radek Stepanek e Tomas Berdych por 3 sets a 0, assegurando o título. Na sexta-feira, Rafael Nadal venceu Berdych e, no mesmo dia, David Ferrer virou sobre Stepanek para fazer 3 sets a 2.

Ao final do terceiro e decisivo jogo, Berdych reconheceu a superioridade dos espanhóis. “Eles mereceram vencer esse título. Definitivamente, fomos inferiores a eles em quase todos os aspectos”, admitiu o checo.

O capitão da equipe, Jaroslav Navratil, também elogiou o desempenho dos rivais. “Nosso oponente foi muito forte, muito duro. Eu tenho apenas que parabenizar a equipe da Espanha pela vitória”, disse o líder da República Checa, que saiu satisfeito com a atuação do seu time neste ano.

“Estamos muito feliz com esta temporada porque nós chegamos à final depois de muitos anos”, destacou. Foi a terceira decisão dos checos, a primeira desde que Ivan Lendl comandou a equipe da Checoslováquia na única vitória do país, em 1980.