Dirigente do Palmeiras recua e nega afastamento de João Vitor

O presidente Arnaldo Tirone afirmou hoje que se confundiu ao afirmar que o volante João Vitor havia pedido para ser afastado do Palmeiras.
Em entrevista por telefone à Folha de S.Paulo, o mandatário disse que o jogador nunca fez essa solicitação e que está fora do time apenas devido a problema em um dedo do pé.

“Eu tinha ouvido falar que ele tinha sido ameaçado, mas nem tinha falado com ele. Só ontem fiquei sabendo que ele está machucado”, falou Tirone.
No sábado, antes da partida contra o Figueirense, em Santa Catarina, o presidente disse ao jornal “Lance” que João Vitor “falou com o César Sampaio [gerente de futebol] para ficar dois, três dias fora, porque estava sendo ameaçado.”

A informação foi negada pelo jogador, que nem viajou para os treinos em Itu na semana passada, em nota divulgada hoje no site do Palmeiras.
“Infelizmente, as dores estavam muito fortes e eu tive que parar para fazer este tratamento. Fiquei chateado com alguns comentários dizendo que eu estava pedindo para não jogar, mas não tem nada disso. Eu nem teria o direito de fazer esse pedido. Disputei diversas partidas com dor, com o dedo fraturado. Nunca deixei de me colocar à disposição para jogar.”

João Vitor, que trocou agressões com membros de uma organizada palmeirense no ano passado, virou o maior alvo da torcida depois de que a informação de que ele foi barrado de um treino fechado por apresentar sintomas de que havia ingerido álcool vazou para a imprensa.

O Palmeiras é o antepenúltimo colocado do Brasileiro, com 23 pontos, cinco a menos que o Coritiba, primeiro time fora da zona de rebaixamento. No sábado, recebe a Ponte Preta, antigo time do seu novo técnico, Gilson Kleina.

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