Derrota escancara fraquezas do time paranista

Depois de perder o clássico, o clima foi de lamentação e tristeza na Vila Capanema. Apesar de jogar relativamente bem no segundo tempo, faltou uma forma de fazer a bola chegar ao solitário atacante Marcelo Toscano.

No entanto, quem o treinador Marcelo Oliveira poderia colocar para exercer a função? Mesmo o lateral Pará precisou se deslocar entre a meia e o ataque na tarde de ontem e apesar da falta de um eficiente meia-armador para exercer a função, o técnico não se ilude com a possibilidade da contratação de um novo jogador na Vila.

“Se existe um meia que pode ser contratado para chegar, vestir a camisa e resolver a situação, ele não está dentro de nossa realidade financeira”, lamentou. Oliveira se negou a culpar a arbitragem pela derrota e colocou a culpa no próprio time. “Não tenho que dar desculpas. Erramos em situações técnicas. (O time) errou cruzamento? Errou. Errou bola parada? Errou. Nessas horas tem que ter um capricho maior, uma segurança maior”, disse.

Sobre o pênalti desperdiçado, treinador paranista fez questão de partir em defesa do atacante Marcelo Toscano. “Será que eu posso crucificar nosso goleador? É um jogador que marca, dá combate e corre o tempo inteiro”, ressaltou.

Sócios x jogadores

A diretoria do Tricolor pede apoio aos seus torcedores. Depois da decepção de ver somente 5 mil pagantes no clássico de ontem, incluso os cerca de 2 mil atleticanos, a nova palavra de ordem é: “a cada mil novos sócios torcedores, um novo reforço no Paraná Clube”.

Pará fica?

O vice-presidente do Paraná, Aramis Tissot, confirmou ontem que existe a possibilidade de negociação do lateral Pará entre o Tricolor e o Avaí-SC. O cartola garante que por enquanto o jogador permanece na Vila, mas não descarta a possibilidade da sua saída. “Se for interessante para o clube, faremos o negócio”, disse.

Allan Costa Pinto
Diretoria pede ajuda da torcida. A cada mil sócios novos, um reforço pro time.