Na esteira da venda dos direitos internacionais de transmissão do Brasileirão, concluída na semana passada, surgiu um fato novo, pinçado pelo Fernando Rudnick: a adoção do ‘streaming for beting’, quer dizer, permitir a sites de apostas transmitir os jogos. Assim, quem faz apostas nas partidas poderia acompanhar os jogos do Campeonato Brasileiro.
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Bom lembrar que nesse caso a exibição seria exclusiva para o exterior. Por ter outros contratos com Globo e (ainda) Turner, esses sites não poderiam ser acessados no Brasil. Há outros detalhes técnicos que o Rudnick mostrou no texto.
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Já falei isso sobre outros assuntos mas também vale agora: a entrada definitiva dos sites de apostas é inevitável. Oficialmente, segue proibido (os jogos só podem ser geridos pela Caixa Econômica Federal), mas as empresas usam artifícios para que os brasileiros possam fazer seus joguinhos. E o dinheiro movimentado é bem grande.
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Se as apostas estão aí e fazem vistas grossas pra elas, que se regulamente de verdade, que essas empresas façam tudo dentro da lei e, claro, paguem impostos. Só que é preciso ter muita cautela, cercar essa situação da melhor maneira possível.
O risco das apostas
Ao mesmo tempo em que se sabe da existência das apostas, é preciso lembrar a quantidade absurda de dinheiro que se movimenta. E a possibilidade gigantesca que existe de manipulação de resultados. Hoje, o Brasileirão, por ser muito visado, não é um palco para os criminosos – que vão até divisões menores e competições de base para ganhar dinheiro.
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É trabalho das entidades – CBF e Federações – blindar todas as competições do risco de manipulação. Da mesma forma os sites de apostas precisam ficar atentos à movimentos estranhos. Já vivemos alguns escândalos no Brasil, antigos e recentes, e a lisura é muito mais importante que o dinheiro pro futebol no País ter credibilidade.