Um pouco de história para os jogadores do Coritiba

Ansiosos para voltar a jogar no Couto Pereira, os jogadores do Coritiba ganharam ontem um curso intensivo de história. Do Alviverde, é claro! Antes do trabalho no gramado do Alto da Glória, o elenco passeou pelo Espaço 100 anos, anexo ao estádio coxa, e conheceu um pouco mais de quem ajudou o clube a conquistar tantos títulos e virar referência no Estado do Paraná.

“O importante é trazer esses jogadores que estão chegando e muitas vezes não conhecem toda a história para eles verem os cem anos de glória que o Coritiba tem”, explica Alan Roger Galvão da Silva.

De acordo com ele, essa ideia já estava sendo maturada e ontem foi colocada em prática. “Falei com o Felipe Ximenes (coordenador de futebol) sobre essa possibilidade e ele já tinha pensado nisso também para mostrar aos jogadores o tamanho, o quão grande é o clube hoje com tantas glórias e tantas alegrias ao torcedor”, destaca Da Silva, que é supervisor do local. No momento, além de camisas, flâmulas e objetos antigos referentes ao Alviverde, quem for ao local também irá ver algumas camisas antigas de clubes paranaenses que enfrentaram o Coxa como Operário, Colorado e União Bandeirante.

Mas o verde e branco domina o Memorial e os jogadores não esconderam o brilho nos olhos ao verem tantas relíquias juntas. “Ver a história de cem anos de um clube, clube que a gente tem uma identificação muito grande, é uma satisfação e orgulho muito grande. Você vê a história do pessoal de mais idade, que teve a oportunidade de conquistar títulos e isso é bacana, gratificante demais”, aponta o zagueiro Jeci, que já entrou nessa história. Novato, o meia Enrico quer marcar presença também.

“É bacana porque a gente chega num clube e não sabe da história. É bacana, a gente pode conhecer um pouco mais da grandeza”, avalia. Por isso, agora Enrico garante que terá uma responsabilidade a mais sempre que vestir a camisa do Coxa. “É uma camisa importante, que tem uma grande torcida por trás, tem pessoas que trabalharam muito para ele ser o que é hoje”, elogia o meia.

O único problema, no entanto, é não poder jogar no Couto, que segue interditado pelo STJD. “É triste, infelizmente nós jogadores temos o mesmo sentimento da nossa torcida. A gente vê um estádio como esse e sem poder utilizá-lo e não vemos a hora de voltar para a casa logo”, finaliza o defensor.

O Espaço 100 Anos abre hoje e amanhã, fecha na segunda-feira, mas volta ao normal na terça-feira. O ingresso custa R$ 5 e crianças de até seis anos não pagam.