A CBF publicou ontem a súmula de Coritiba e Fluminense. O árbitro Leandro Vuaden classificou o incidente após o jogo como “batalha campal”. “Houve invasão de torcedores do Coritiba ao campo de jogo que vieram em nossa direção com o claro intuito de agredir-nos. Houve o enfrentamento e fomos agredidos até a chegada da Polícia Militar que nos retirou rapidamente do campo de jogo em direção ao vestiário de arbitragem”, escreveu na súmula, relatando também ter registrado um boletim de ocorrência.
Apesar de generalizar o comportamento da torcida do Coritiba como ruim, Vuaden ignorou o fato de torcedores organizados do Fluminense terem iniciado diversas confusões da arquibancada.
Durante a partida, adeptos do Flu urinavam em bexigas utilizadas por outros torcedores para fazer festa e arremessavam, junto de outros objetos, contra torcedores do Coritiba. Precisaram ser contidos por policiais militares.
O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, evitou comentar punições da entidade contra o Coritiba e afirmou que o assunto é responsabilidade do STJD. “Eu não falo sobre alguma coisa que está sub judice”, disse ontem o dirigente, durante um fórum esportivo realizado no Rio de Janeiro.
Teixeira classificou a violência como absurda e pede punição rigorosa aos agressores. “Todo mundo viu o rosto e a fisionomia daqueles que agrediram. Têm de ser punidos criminalmente. É um negócio absurdo que não empanou o campeonato, mas empanou o estádio Couto Pereira e o futebol do Paraná”, afirmou.