Em boas mãos

Paulo Paixão, agora no Coxa, é o mago da preparação física

Mais do que Celso Roth, talvez o nome que mais tenha chamado a atenção nessa reformulação de diretoria e comissão técnica por parte do Coritiba tenha sido o de Paulo Paixão. Em um momento onde o Coxa vem sofrendo com seguidas lesões, a mudança na preparação física pode ser significativa para a sequência da equipe na temporada. Além disso, trazer o preparador da seleção brasileira é um indício de que esta mudança precisa ser radical. Para isto, a alta aposta.

Primeira vez

Aos 63 anos, Paixão vai trabalhar pela primeira vez no futebol paranaense, mas já fez dobradinha com Celso Roth em duas oportunidades, ambas no Grêmio, em 2000 e 2011. No vasto currículo, experiência não falta. Além do tricolor gaúcho, passou por Fluminense, Corinthians, Palmeiras, Internacional, CSKA, da Rússia, e teve outras três passagens pela seleção brasileira, antes de voltar em 2013.

Papa-títulos

Por onde trabalhou, colecionou títulos. Entre eles, duas Copas do Mundo (1994 e 2002), três Libertadores (1995, 1999 e 2006), um Mundial de Clubes (2006), um Campeonato Brasileiro (1996) três Copas das Confederações (2005, 2009 e 2013), duas Copas América (2004 e 2007), uma Copa do Brasil (2001) e mais oito títulos estaduais.

Seu último trabalho em um clube foi no Internacional, de onde foi demitido em outubro do ano passado, junto com o técnico Dunga. No entanto, sua saída se deu devido a uma reformulação total que o Colorado realizou em toda a comissão técnica. Na ocasião, o time gaúcho estava em queda no Campeonato Brasileiro e a demissão veio após uma derrota por 3×1 para o Vasco, em uma sequência de quatro derrotas consecutivas do Inter.

Agora, Paixão vem com o objetivo de conciliar os trabalhos na seleção e no Coritiba e com a missão de reestruturar a preparação física do clube.