Dono de uma das maiores redes de restaurantes do mundo, o Madero, o empresário e chef midiático, criador do ‘melhor hambúrguer do mundo‘, o paranaense Junior Durski está entrando no mundo do futebol. Desde o mês passado, a marca dele estampa a camisa do Coritiba. E não é puro marketing.

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Ele (realmente) se preocupa mais em ajudar a instituição do que com o próprio retorno de mídia, que certamente virá. Ainda mais depois que Dirceu Krüger, um dos maiores ídolos do Coxa, acabou morrendo. O patrocínio, acabou vindo como um apoio à homenagem ao craque.

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“Foi o Paulo Baggio (1º vice-presidente do Coxa), que nos que pediu uma ajuda. Eu falei que era atleticano, mas ele disse que seria pelo futebol. E faz sentido. O Coxa está em um momento, assim, difícil, é do Paraná, faz todo sentido apoiarmos um time que está precisando, do ponto de vista de marketing. É um bom investimento, acho que tem um bom retorno. Temos bastantes restaurantes no Paraná, somos daqui. Se for para fazer um investimento, tinha que ser aqui”, explicou Durski.

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Na ocasião, Krüger acabou falecendo e o Coritiba, para homenageá-lo, fez ingresso gratuito para a estreia na Série B, contra a Ponte Preta. O Madero, com o patrocínio, acabou arcando com os gastos, mas, por outro lado, expôs ainda mais sua marca.

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“Sem dúvida nenhuma. Têm dois pontos. O investimento em marketing é um. Era a abertura da Série B, o jogo foi televisionado pelo SporTV. Você tem um retorno, de exposição de marca, de marketing mesmo. Do outro lado, existe um retorno emocional, vamos dizer, por ser o Krüger, um ícone do nosso futebol. E, assim, nunca fui daqueles que torce contra o rival. Torço pro Athletico, mas tomara que o Coxa esteja bem também. E o Paraná, o Londrina, o Operário, todos que estiverem representando o estado”, disse ele.

Depois da estreia, houve um acerto entre clube e empresa até a parada da segunda divisão para a Copa América, que acontece na semana que vem. No entanto, a tendência é que o acordo seja prorrogado até o final da Série B.

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“Se não aparecer nada melhor para o clube, um banco, uma empresa multinacional, vamos nós aqui. O valor é bem razoável. Estamos trabalhando, vamos dizer, com um terço do valor da Série A, de um time do nível da Chapecoense, mais ou menos. O que o Londrina, o Coritiba pretendiam fazer por ano está na casa de uns R$ 2 milhões pelo campeonato todo. A gente vai parcelando isso, dividindo. Por outro lado, se eles vão bem, a torcida vai se animando, acho que vale um pouco mais. Se começar a despencar para a zona no fundo da tabela, vale menos, né? O risco é do clube”, acrescentou o empresário, que pode patrocinar também o Londrina daqui pra frente.

“A grande dificuldade do marketing é que não tempos agência. Temos uma house interna onde vamos tocando o marketing. O grande desafio é saber o que dá resultado. Muito provavelmente vamos patrocinar o Londrina nesse campeonato ainda. E é aquilo que tenho falado para o pessoal do Coritiba. Vou ajudando, vou patrocinando, mas se aparecer um negócio bom, a gente sai e deixa alguém mais forte como patrocinador. No Londrina também, eles estão sem ninguém. Falamos com o (gestor do LEC Sérgio) Malucelli, vamos fazer de qualquer maneira, se não é com muito, pelo menos uma parte vamos ajudando para que não fiquem sem nada. Se aparecer um negócio para eles, que bom”, completou.

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