Que tristeza, né!

Ney Franco fala ‘francamente’ e diz que está triste

Com 34% de aproveitamento nos 30 jogos que esteve no comando do Coritiba, Ney Franco não resistiu a sequência de maus resultados e a pressão imposta por conselheiros do clube e acabou demitido do comando do Verdão. O ex-treinador alviverde, que agora deve retomar seu projeto pessoal de morar com sua família nos Estados Unidos, revelou que deixou o comando do Coxa frustrado e que sua saída aconteceu pela pressão interna recebida pelo presidente do clube, Rogério Portugal Bacellar, nos últimos dias e, sobretudo, após o tropeço dentro de casa diante do Figueirense, no último sábado.

“Não deixo o Coritiba chateado por questões pessoais. Deixo o Coritiba frustrado porque vim com a expectativa enorme de fazer um trabalho melhor do que foi feito e em alguns momentos, o trabalho poderia ter tido um resultado melhor no que se deu até o momento”, explicou Ney Franco, em entrevista à RPC.

“Tive uma conversa sadia com o presidente Bacellar. Ele estava muito pressionado. Encontrei o clube diferente politicamente do que tive aqui. O clube hoje tem problemas, tem arestas a serem aparadas politicamente se quiser ter sucesso e bom desempenho esportivo. O dia foi muito tenso, ele foi muito cobrado pelo Conselho e eu, como treinador, espero que o clube se ajuste, possa fazer um bom jogo contra o Corinthians e, mais do que isso, fechar a temporada na Primeira Divisão”, prosseguiu.

Dificuldades

Ney Franco pegou o Coritiba na zona de rebaixamento, conseguiu emplacar uma sequência de sete jogos sem perder e tirar o clube da ZR. Neste período, Ney precisou lidar com a situação financeira delicada do clube. “Nos momentos mais agudos, quando o clube ficou um período sem pagar, esses jogadores se propuseram ir a campo e trabalhar”, arrematou o ex-técnico do Coxa.

Silêncio

O presidente do Conselho Deliberativo – de onde segundo Ney Franco eram maiores as pressões pela troca de técnico -, Pierpaolo Petruzziello não quis falar sobre a demissão. “Nada a declarar. Quem manda no clube são o presidente e o G5, e não o Conselho”, afirmou, em mensagem enviada à reportagem do Paraná Online.

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