O atacante Kléber conhecerá nesta quarta-feira (28) o seu futuro no Campeonato Brasileiro. A partir das 14h, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) irá julgar o caso do Gladiador, que foi expulso no empate do Coritiba em 0x0 com o Bahia, no dia 15 de junho. Na ocasião, o jogador levou o cartão vermelho após trocar cusparadas com o volante Edson, do adversário, que também foi expulso.
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Kléber foi denunciado em dois artigos do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD). No primeiro, artigo 254-A – agressão física -, a denúncia foi dupla e a pena varia de 4 a 12 partidas. No segundo, artigo 254-B – cuspir no adversário -, a pena é de 6 a 12 jogos.
Desta forma, o Gladiador pode pegar um gancho que varia de 14 a 36 jogos. Internamente, o Coxa já trabalha com a possibilidade de que o jogador acabará, de uma maneira ou outra, sendo suspenso. Por isso, a ideia é minimizar o número de rodadas perdidas. E uma das ‘armas’ será mostrar que ele já ficou de fora de dois jogos previamente, o que poderia minimizar a punição.
Um dos mais experientes do elenco do Alviverde, o goleiro Wilson espera que o tribunal julgue o caso em si apenas, sem levar em consideração o histórico do jogador.
“A gente só espera que ele não seja julgado pelo histórico dele, o quanto ele é marcado de tempos atrás. Vocês acompanham ele aqui, sabem que, desde que chegou aqui, não teve problema nenhum com disciplina dele. É um cara super tranquilo, nos ajuda bastante. Aconteceu esse episódio com outro jogador que não é nenhum santo no histórico recente. Eu percebi, durante a partida, que estavam querendo provocar o Kleber. Espero que no julgamento seja feito a coisa correta, que se julgue o que aconteceu”, afirmou ele.
Independentemente do resultado do julgamento, tanto o Coritiba quanto a procuradoria do STJD poderão recorrer ao Pleno do Tribunal, o que adiará a decisão final do caso.
Outro julgamento
Além do caso de Kléber, o segundo do dia, outro jogador do Coxa está na pauta do STJD nesta quarta-feira (28). O atacante Henrique Almeida será julgado pela provocação aos torcedores do Botafogo no empate em 2×2 com o time carioca, no dia 11 de junho, no Nilton Santos.