Ídolo alviverde enaltece a torcida e pede raça

O goleiro Rafael Camarota entrou para a história do Coritiba quando ergueu a taça de campeão brasileiro em 85. Diz que está triste com a situação do Alviverde no campeonato e pretende ir ao Couto Pereira hoje para engrossar o grito da torcida na luta pela permanência na elite do futebol nacional.

“Sofro muito ao saber que estamos nessa situação, mas retirar o Coxa do rebaixamento é obrigação. Se depender da torcida, o time não cai. Como torcedor não pode entrar em campo, espero que os 11 escolhidos dêem o máximo de si para mostrar que merecem o apoio que terão e a chance de vestir essa camisa repleta de tradições”, ressalta Rafael.

Para o jogo contra o Fluminense, o ídolo pede que os jogadores incorporem toda força que virá das arquibancadas. “O que essa torcida faz, e já fazia na minha época, é sensacional. Nunca vi uma festa tão grande em toda minha vida. Fico arrepiado só de falar que todos os ingressos estão vendidos e o Couto Pereira estará tomado pelo verde e branco. E os jogadores de hoje também precisam pensar no sofrimento dessa torcida maravilhosa ao entrar dentro de campo. Tem que jogar com garra e determinação”, afirma Rafael, que indica o nome de quem tem obrigação de chamar a responsabilidade do jogo para si: “Marcelinho Paraíba tem que definir. Se existe pressão, tem que ser nele. É o jogador mais caro do time”.