Gramado do Couto Pereira recebe tratamento

No dia 27 de novembro, os jogadores do Coritiba se despediram do Couto Pereira. Ídolos como Edson Bastos, Rafinha e Marcos Aurélio saíram de campo, mas até o início de 2011 o estádio alviverde ficará sob tutela de uma nova equipe de craques: os da manutenção de gramado.

Para que o Coxa possa encontrar sua casa em ordem para a disputa do Paranaense 2011, o gramado está passando por trabalhos de descompactação e semeadura.

“Com o corte vertical, a grama não fica embaraçada e o sistema de ventilação tem vida nova”, explica o engenheiro florestal Osmar Nechi, 55 anos, responsável pela reforma.

Como todo bom campo de futebol que se preze, existe um local onde as atenções precisam ser especiais: a pequena área. “Como a chuteira do goleiro geralmente tem mais travas e a movimentação costuma ser muito grande por ali, isso favorece um desgaste natural. Por ali temos que fazer um trabalho melhor de adubação e prevenção”, ressalta o engenheiro florestal.

Há 16 anos cuidando do gramado do Couto Pereira, Osmar ressalta que pelo menos dois funcionários permanecerão continuamente cuidando do campo de jogo.

A quantidade é bem menor que a de 2006, quando mais de uma dúzia de funcionários de sua equipe atuou na troca da grama São Carlos pela Bermuda. “Antes era mais rústico, outro tipo de tratamento. Não tinha o maquinário que tem hoje”, destaca o engenheiro florestal.

Atletiba

A possibilidade de empréstimo do Couto Pereira ao Atlético não assusta o responsável pela reforma do gramado coxa-branca. Segundo o engenheiro florestal Osmar Nechi, serão necessárias somente algumas precauções. “Terão que evitar treinos em dias de chuva. Fora isso, com prevenção tudo se resolve”.

Para garantir a estabilidade do gramado do Couto Pereira, que segundo o engenheiro florestal esteve apenas atrás do baiano Pituaçu na Série B do Brasileiro, a estrutura das equipes curitibanas é enaltecida. “Como os times daqui têm seus centros de treinamento, podemos ter um cuidado melhor com o gramado”.