Contas, contas e mais contas. Torcedores do Coritiba e do Atlético têm muito com o que se preocupar nesta reta final da Série A. Após a goleada da Chapecoense sobre o Inter, o Alviverde voltou para a zona de rebaixamento e o Rubro-negro está agora a apenas dois pontos da ZR. E tanto o Coxa quanto o Furacão aprenderam a importância da realização de boas campanhas na última parte da competição. Para não amargarem mais um rebaixamento, atleticanos e coxas precisarão ter um rendimento que ainda não apresentaram na elite do futebol nacional.
Trajetória
Em 2009, quando caiu para a segunda divisão, o Coritiba chegou para os últimos onze compromissos na Série A com 33 pontos e ocupando a 15ª posição. Mesmo fora da zona de rebaixamento, o time coxa-branca, na reta final da competição nacional, viu seu rendimento cair de 40% para 36% e, por isso, o Alviverde não evitou a queda para a segunda divisão do ano seguinte.
Na última rodada
No ano passado, por exemplo, quando escapou da degola somente na última rodada ao vencer o São Paulo, fora de casa, o Coritiba também chegou para a reta final do Brasileirão com aproveitamento superior com o que tem atualmente. Se agora o Verdão tem somente 35% de rendimento, em 2013, na 27ª rodada, tinha 34 pontos e ocupava a 14ª colocação. O time coxa-branca subiu seu rendimento para 42% nos seus últimos onze jogos e conseguiu evitar o rebaixamento.
Dureza
Do lado atleticano, a lição mais dura que o clube teve na sua história recente aconteceu em 2011, quando foi rebaixado para a Série B. Entretanto, naquele ano, o Furacão caiu graças ao desempenho ruim que teve até a 27ª rodada. Foram 27 pontos conquistados apenas, rendimento de 33% e a 17ª colocação na tabela. Nem mesmo a ascensão que teve no seu rendimento nas onze partidas restantes salvaram o Rubro-Negro da degola. Foram quatro vitórias, dois empates e cinco derrotas, com 42% de aproveitamento, que não foram suficientes para evitar a queda para a Segundona.
Quase caiu
Em 2009, quando quase caiu e terminou a Série A três pontos somente na frente do Coritiba, primeiro time da zona de rebaixamento, o Atlético teve o mesmo rendimento de 42% nas onze últimas partidas do Campeonato Brasileiro e, por conta desse aproveitamento, conseguiu escapar da degola. Naquele ano, porém, o Furacão chegou para a reta final da competição nacional com condições um pouco melhores do que se encontra na atual temporada. Foram 34 pontos conquistados em 27 duelos, com 41% de aproveitamento e, sem dúvidas, o início um pouco mais regular do Rubro-Negro foi determinante para a permanência do clube na elite do futebol nacional daquela temporada.
