Derrota para o Palmeiras apressa busca por reforços no Alto da Glória

A derrota – 2 a 1 – para o Palmeiras no sábado mostrou algumas das deficiências que o Coritiba tem para disputar o Brasileirão e a diretoria já anunciou que está atrás de reforços. E está com pressa, mas garante que não contratará simplesmente para dar uma satisfação à torcida.

A meta é buscar reforços de qualidade, do nível do meia Marcelinho Paraíba, mas sem extrapolar o orçamento. No entanto, até aqui, as conversas iniciadas não surtiram efeito e muitos jogadores têm preferido ficar na reserva em outros clubes do que ser titular pelo Alviverde.

“Estamos conversando, algumas propostas estavam encaminhadas e acabaram não dando certo. O mercado está bem inflacionado, buscamos jogadores de qualidade para virem como reforços, de times que estão concorrendo conosco, da Série A, que estão colocados e disputando o título, mas não está fácil”, aponta Homero Halila, diretor de futebol do Alviverde.

Realista, ele sabe o que falta ao elenco. “Sabemos das necessidades, das carências. Mas vamos buscar o jogador certo para a posição certa. Não adianta fazer isso de forma precipitada e trazer um jogador que não nos ajude na sequência do campeonato”, avisa o dirigente.

E após ver o time tomar a virada contra o Palmeiras a busca deverá se intensificar. “Claro que temos pressa, afinal de contas eram três pontos em disputa. Não estamos parados e achando que está tudo tranquilo, não é isso. Outros clubes também estão com deficiência e não são problemas apenas do Coritiba”, analisa Halila.

E de onde podem vir esses reforços? “Tentamos jogadores do Inter, jogadores do São Paulo, mas por mais que esses jogadores não estejam sendo aproveitados, eles preferem ficar na reserva de seus clubes do que jogar em outro”, lamentou.

Do Colorado gaúcho, o Coxa tentou o atacante Leandrão. Do São Paulo, o lateral-direito Wagner Diniz era o objetivo; e do Santos, os meias Molina e Lúcio Flávio. Nenhum deles quis vir, mas o clube também tem dificuldades em bancar salários dessa turma.

“Hoje, a maioria dos jogadores de ponta ganha R$ 150 mil. Temos um orçamento e temos que trabalhar dentro disso, como fizemos com o Marcelinho. Vamos fazer assim com outros jogadores. As contratações virão. A torcida pode ficar tranquila”, promete o dirigente.