Coxa encara o São Paulo com a chance de calar o Morumbi

O Coritiba entra em campo hoje, às 21h, diante do São Paulo, no Morumbi, com uma missão: corrigir o “erro” do ano passado, foi finalista da Copa do Brasil, mas perdeu em casa o título para o Vasco. “Foi uma frustração muito grande, principalmente pelo trabalho feito no primeiro semestre. Estava muito real em nossas mãos, mas escapou entre os dedos. É mais uma oportunidade para chegarmos a este objetivo”, recordou o meio-campo Tcheco, cotado para ser titular no primeiro jogo da semifinal.

Por isso, essa partida diante do tricolor paulista é considerada como a mais importante do ano por todos dentro do Coxa. “Não posso dizer que será o jogo mais difícil da temporada, mas posso dizer que, até o momento, é o jogo mais importante que vamos ter”, afirmou o meio-campo Lincoln. Mas, apesar de os jogadores ressaltarem a importância do confronto, ninguém quer dar ao jogo um caráter de pressão, e sim de que a partida faz partida da rotina de equipes que estão sempre decidindo títulos. “Já passei muito por isso ao longo da minha carreira. É um jogo de muita importância, mas não podemos encará-lo de forma preocupante. Pode ser que daqui 10, 15 rodadas, vamos estar disputando um jogo tão importante quanto este. Temos que ter sabedoria e estar preparados”, aconselhou Lincoln.

Tcheco foi mais além e ressaltou que a ansiedade nesta partida só servirá como arma para o São Paulo. Além disso, ele lembrou que é preciso construir um bom resultado para ter uma certa vantagem no Couto Pereira, na semana que vem. “O mais importante é termos um equilíbrio emocional e físico muito grande, para podermos ter condições de levar a decisão realmente para o Couto Pereira”, analisou.

Para que isso aconteça, a receita é simples. Em meio a tantas semelhanças com a campanha do vice-campeonato de 2011, a meta é jogar da mesma forma que jogou diante do Ceará, pela semifinal do ano passado, quando empatou por 0 x 0 em Fortaleza, mas venceu por 1 x 0 em Curitiba. “Certamente eles vão colocar uma pressão muito forte, um ritmo muito grande. A gente precisa se comportar como um verdadeiro finalista, como foi ano passado. Se cada jogador produzir aquilo que consegue, certamente nossas chances aumentam”, completou Tcheco.

Um empate é visto com bons olhos. Na edição deste ano, o Alviverde somou apenas uma vitória fora de casa, na única fase em que fez o primeiro jogo no Couto. Nas outras três vezes, foram dois empates e uma derrota.