Coritiba tem fraco desempenho longe do Couto Pereira

Apesar da derrota para o Grêmio, o Coritiba mantém a meta de conquistar sete pontos entre as rodadas 9 e 12 para continuar sonhando com objetivos maiores no Campeonato Brasileiro.

O Alviverde traçou o planejamento de ganhar quase 60% dos pontos disputados a cada quatro partidas. Contra o Grêmio, já desperdiçou a chance. Agora, terá na sequência Fluminense, Bahia e São Paulo, sendo que os tricolores paulista e carioca serão no Couto Pereira.

Para atingir a meta, além de vencer os dois jogos em casa, o Coxa se obriga a tirar o pijama e trazer pontos da Boa Terra. “Temos que buscar metas por jogos disputados e a ideia era fazer nesses 12 pontos um mínimo de sete”, revela Ernesto Pedroso Júnior, membro do conselho administrativo do Coritiba (G9).

O problema é que o time vem destoando quando não atua em casa. “Se quisermos buscar nossos objetivos no campeonato temos que começar a ganhar fora, até para justificar a qualidade do nosso elenco”, avalia o dirigente.

Com negócios em Porto Alegre, Pedroso Júnior teve que aguentar até a gozação dos funcionários gremistas. “O Coritiba tem sido muito infeliz nas suas partidas. Contra o Grêmio, atacamos cinco vezes com possibilidade clara de gol e não fizemos nenhum. Eles atacaram três e marcaram dois. Estamos pecando nas finalizações”, lamenta.

Mesmo assim, ele aposta alto na equipe. “Temos um elenco muito forte e valioso e o nosso problema é meter a bola para dentro. O brio, a qualidade e o bem estar dos atletas não mudou, a moral está alta e a gente sente que eles estão querendo”, analisa.

O atacante Leonardo, por exemplo, já avisou que é preciso corrigir os erros. “Já provamos que temos um bom time, elenco e comprometimento, por isso conquistamos boas coisas este ano. O que temos que fazer é corrigir o que tiver que ser corrigido com o trabalho do dia a dia”, aponta.

Para o técnico Marcelo Oliveira, saída de bola e conclusões devem melhorar. “Não fomos tecnicamente iguais nessa partida, apesar de ter marcado bem. O comportamento técnico na hora de sair é uma das coisas que eu acho que poderia ter sido diferente”, avalia.