Despedida

Amigos e familiares dão último adeus a Jairo em sepultamento

Jairo foi sepultado no Cemitério Vertical, no Tarumã. Foto: André Rodrigues

O corpo do ex-goleiro Jairo Nascimento, 72 anos, foi sepultado na tarde desta quinta-feira (7) no Cemitério Vertical, no Tarumã. O ex-jogador faleceu na quarta-feira (6), vítima de um câncer no rim.

Ídolo de Coritiba e Corinthians, Jairo foi velado na Igreja do Evangelho Quadrangular do Água Verde, com a presença de familiares, ex-companheiros, dirigentes do Coxa e muitos torcedores, inclusive de outros times.

Não foi diferente no sepultamento, que ainda contou com cânticos de louvor, depoimentos emocionantes de integrantes da família e uma longa salva de palmas de todos no local. Ademir Alcântara, Serginho Prestes, Jetson e Nenê foram alguns dos ex-atletas presentes no período da tarde, além de políticos, como o deputado federal Rubens Bueno (PPS), que fizeram questão de dar o último adeus ao amigo.

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“Foram histórias maravilhosas vividas com um homem extraordinário que não usava de seu tamanho para amedrontar ninguém. Agora o que fica é a saudade”, comentou Cláudio Marques, ex-jogador e que atuou com o goleiro no Verdão e no Náutico.

Após a grande mobilização de clubes e torcedores para o tratamento com a campanha “Defenda o Jairo”, a família doará o valor arrecadado para o Hospital Erasto Gaertner. A quantia não foi revelada.

“Só quero agradecer a presença e as mensagens de carinho de todos. Agradecimento por tudo que fizeram, fazem e ainda farão por nós da família. Hoje é um dia de vitória, como foi quando ele esteve fazendo o que mais gosta, que era jogar futebol. Queremos que mais pessoas possam ter um tratamento tão digno como o pai teve. Por isso vamos doar o dinheiro”, falou Jairo Nascimento, o Jairinho, jornalista e filho do ex-goleiro.

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Conhecido como ‘Pantera Negra’, Jairo é o jogador que mais vestiu a camisa do Coritiba, com 410 partidas entre as décadas de 1970 e 1980. Com a camisa alviverde, ele conquistou seis estaduais (1972 a 1976 e 1986), além do Torneio do Povo, em 1973, e o Campeonato Brasileiro de 1985. O ex-goleiro também é o recordista de tempo sem tomar gol na meta coxa-branca, com 933 minutos.

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