Alviverde apresenta novo patrocinador

Um novo patrocinador, que pode investir também no futebol, um fundo de investimento com um empresário local, que pode render R$ 2,5 milhões, e uma proposta secreta do novo diretor de futebol João Carlos Vialle prometem acabar com os problemas financeiros do Coritiba.

O primeiro passo foi dado ontem e o Alviverde receberá antecipado para estampar na camisa a marca do Banco BMG, que será usado para quitar pendências com os jogadores o mais rápido possível. O clube não divulga quanto deve, nem quanto vai e pode receber, mas aposta em soluções “inteligentes” para espantar a crise.

“Os problemas que existem e não são privilégios do Coritiba, são problemas a nível mundial de todos os clubes e vão ser, dentro do seu devido tempo, de uma forma inteligente, bem equacionados”, avisa Vialle.

Para ele, o que o Coxa prometeu a jogadores e funcionários precisa ser cumprido. “Não adianta trabalhar e no final do mês dizer que eu gosto de você, mas não vou poder te pagar. Você vai criar uma dificuldade no particular e não vai poder render no seu serviço. Esses problemas financeiros que existem têm uma solução que eu vou levar à diretoria uma proposta que acredito vai ser aceita”, destaca.

E qual seria? “Nós vamos equacionar isso de maneira inteligente, mas a proposta é particular, de âmbito do clube, não deve vir a público. Todos nós temos nossos problemas particulares”, desconversa.

Mas, ele aponta o novo patrocinador como parte dessa solução. O clube terá o BMG na camisa e essa parceria poderá ser ampliada e chegar também ao futebol. “O banco criou um fundo de investimento para futebol, que está sendo lançado agora e o Coritiba é um dos primeiros parceiros do banco. Essa primeira parceria surgiu com esse patrocínio até fevereiro de 2010”, avisa o diretor de futebol Gustavo Hauer.

De acordo com ele, as conversas estão em fase inicial e ainda não foi especificado em qual área do clube o BMG teria interesse em investir. Por enquanto, o que ele adianta é que a grana vinda de Minas Gerais é boa.

“A realidade paranaense em termos de patrocínio ainda é muito inferior aos clubes de São Paulo, mas eu digo que dá para pagar alguns salários de uns bons jogadores”, destaca. Especula-se que o Coxa poderia receber cerca de R$ 300 mil por mês para divulgar o BMG.

Mas, mais grana por vir com uma parceria com o empresário Nadin Andraus. Ele colocaria em torno de R$ 2,5 milhões no clube em troca de direitos econômicos de Ariel, Felipe, Renatinho e Willian. Os detalhes estão sendo discutidos, mas o atacante argentino já avisou que não aceita ser fatiado com empresários. A discussão ainda está em andamento.