Corinthians fica isolado em resort fora de Recife

O Corinthians não escondeu de ninguém que tinha receio desta passagem por Recife para disputar a final da Copa do Brasil. Medo de foguetório noturno na porta de hotel, de contaminação de comida, de pressão na chegada à cidade e ao estádio, falta de água no vestiário e muito mais. Para evitar pelo menos a tensão antes do jogo, um esquema de guerra foi montado no resort que a delegação corintiana está hospedada na cidade de Cabo de Santo Agostinho, ponto turístico a 40km da capital pernambucana.

Ninguém que não seja hóspede do Eco Resort de Cabo passa pela guarita de entrada, que fica aproximadamente a 1km da recepção do hotel. Pela estrada é impossível ter acesso ao local e, conseqüentemente, às janelas dos quartos sem passar pela guarita principal. Como fica distante, qualquer rojão soltado ali passa despercebido pelos hóspedes. E ainda há outras duas guaritas que podem identificar qualquer ato estranho.

Como é localizado à beira-mar, a segurança do clube e do resort se precaveram contra eventuais barcos que possam se aproximar pelo mar e perturbar os corintianos. Homens de prontidão no local para avisar qualquer embarcação considerada suspeita.

No local há piscinas, quadras, quiosques na areia da praia, jardins com 40 espécies diferentes de árvores e muita outras áreas de lazer. Tanto conforto que o grupo do Corinthians não saiu dali nem para treinar, mesmo não tendo um campo de futebol oficial no resort. Assim, no pequeno gramado, Mano Menezes comandou uma movimentação, mesmo assim fechada para os jornalistas.

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