A confusão do jogo Paraná Clube 3×1 Adap acabou tendo duas ?vítimas?. O árbitro Edivaldo Elias da Silva e o assistente Gílson Bento Coutinho foram afastados das próximas escalas pela Comissão de Arbitragem da Federação Paranaense de Futebol. Na visão dos membros da comissão, Edivaldo não poderia ter mudado de opinião após ter apontado falta para a Adap e dado cartão amarelo para Maicosuel – ele atendeu ao aceno de Gílson, que se postou na grande área, esperando a cobrança da penalidade. E acabou voltando em sua decisão, dando o pênalti que abriu caminho para a virada tricolor.
Segundo o ex-árbitro José Amaral, um dos membros da comissão comandada por Afonso Vítor de Oliveira, Edivaldo Elias da Silva teria que manter sua decisão. ?É o árbitro quem manda. Ele deveria ter tomado a posição e não ter saído dela. O assistente tem que ajudar e não ficar marcando pênaltis?, criticou Amaral, que confirmou o afastamento. ?Eles precisam pagar pelo pecado que cometeram?, resumiu, sem apontar um tempo para o retorno deles.
Apesar de reclamar da atitude de Edivaldo, José Amaral garantiu que a comissão de arbitragem acredita no potencial do árbitro. ?Ele tem muita qualidade, é uma promessa da arbitragem. Mas não poderia fazer o que fez, talvez por inexperiência?, comenta o ex-árbitro. Edivaldo Elias da Silva foi um dos indicados pela comissão para integrar o quadro de árbitros da CBF.
Novidade
Na escala divulgada ontem pela Comissão de Arbitragem da FPF, um nome chama a atenção. Elton Mello Nobre, que foi duramente criticado pelo Paraná Clube na derrota (2×1) para o Roma, voltou aos sorteios e teve sorte – acabou sendo apontado como árbitro de Galo Maringá x J. Malucelli, no Willie Davids.