A exemplo do que aconteceu no duelo pela Série B do Campeonato Brasileiro do ano passado, o clássico entre Atlético e Paraná Clube, marcado para amanhã, às 17h, no Ecoestádio, será limitado para 6.600 torcedores, que receberão atenção especial da Polícia Militar, da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e da Guarda Municipal. Os organismos trabalharão em conjunto e serão os responsáveis pela escolta e segurança do jogo, a fim de evitar confrontos no entorno do Janguitão. O contingente para a partida se aproxima de 1.000 homens.
No caso das facções organizadas, onde suas sedes ficam relativamente próximas uma da outra, haverá a escolta da Polícia Militar, mas em horários diferentes. Segundo o major Manoel Jorge dos Santos Neto, do 13.º batalhão, e comandante do policiamento do futebol, a torcida paranista, que terá uma carga de apenas 660 ingressos, sairá rumo ao estádio pontualmente às 15h. Uma hora mais tarde será a vez dos atleticanos partirem para o Janguitão.
Porém, diferentemente do que aconteceu no duelo pela Segunda Divisão, quando todos os torcedores do Paraná Clube foram obrigados a sair da sede da torcida organizada, agora a Polícia Militar não fará essa exigência. “Aconselhamos que os torcedores que irão ao Janguito saiam da sede da torcida e escoltados. Quem não quiser, pedimos que cheguem ao estádio à paisana, sem usar qualquer tipo de material que identifique o time”, destaca o comandante.
A Polícia Militar, que disponibilizará um efetivo total de 600 homens para o clássico, definiu alguns pontos estratégicos para reforçar a segurança. “Teremos uma atenção redobrada em alguns locais. Faremos um policiamento efetivo nos terminais que dão acesso ao Janguito e outros que já tiveram problemas de encontros entre torcidas organizadas. Vamos colocar um efetivo também na passarela que dá acesso ao estádio, para evitar possíveis confrontos”, acrescentou o major.
A PRF se reuniu com a Polícia Militar, ontem, mas manteve seu posicionamento contrário à realização do clássico no Janguitão. “Faremos nos moldes do último clássico. Fomos contrários à realização desta partida no Ecoestádio, mas não mediremos esforços para realizar a segurança de todos”, enfatizou o inspetor Anthony Nascimento, chefe da delegacia metropolitana da PRF.