Chapa Paixão pelo Furacão divulga hoje diretor de futebol

A Chapa Paixão pelo Furacão divulga hoje o nome do diretor de futebol que será contratado se o grupo sair vencedor das eleições marcadas para a próxima semana. O nome é guardado em sigilo, mas segundo Diogo Fadel Braz, candidato ao conselho administrativo, será um profissional especializado na área. “É um modelo que tem dado certo no Coritiba, no Vasco, no Corinthians, são lugares onde tem gerente de futebol profissional remunerado. É um profissional que vai saber pontuar os reforços possíveis e não contratar de acordo com a indicação do treinador. Tem que saber se o jogador é o adequado para o planejamento que precisa ser em longo prazo e não para cada treinador que chega”, explicou Fadel, ontem, durante visita à redação Paraná Online.

Outro ponto que a chapa tem trabalhado é em relação às obras na Arena da Baixada. O grupo quer uma atuação mais contundente do conselho deliberativo, que tem como candidato à presidente Ênio Fornéa. A falta de prestação de contas da Sociedade de Propósito Específico (SPE), presidida pelo adversário eleitoral, Mário Celso Petraglia, tem tirado o sono do grupo. “Os custos da construção civil variam dia a dia bem acima da variação da inflação e os insumos também sobem mais que isso. Temos certeza que o Atlético dificilmente vai conseguir fazer esta obra por R$ 180 milhões. Corrobora com minha opinião, o engenheiro Júlio Araújo que foi presidente do Sinduscon, foi secretário de obras do Estado e acompanhou nosso orçamento”, disse Ênio, que exige fiscalização mais apurada dos custos.

O candidato contesta ainda o interesse súbito de Petraglia, que tem discursado que a atual diretoria tentou atrapalhar o projeto Copa do Mundo em Curitiba, resgatado a tempo por ele. “Ele nem estava no clube quando Curitiba foi escolhida como subsede. Então falar que o Atlético não fez nada, não participou? O acordo com o governo do estado e a prefeitura foi todo costurado por esta diretoria, assim como os projetos e as obras foram viabilizados por esta diretoria. Antes, o governo do estado e a prefeitura se negavam a participar de qualquer coisa”, contestou Ênio.