CBF apresenta camisa do Brasil pra Copa do Mundo

Rio – A nova camisa da seleção brasileira de futebol foi apresentada ontem, em evento na zona sul do Rio, e teve a aprovação do técnico Carlos Alberto Parreira e do coordenador Zagallo. "É a mais bonita da história da equipe, pois realça a cor amarela", disse Parreira.

O modelo é exclusivo e se destaca por alguns detalhes: as mangas lembram os desenhos do calçadão da Praia de Copacabana; os números são inspirados em moedas brasileiras antigas e a gola exibe cinco estrelas, numa referência às Copas do Mundo conquistadas pelo Brasil. O escudo da seleção ganhou destaque e agora vem sobre uma moldura.

A camisa será vendida a partir de 1.º de março ao preço de R$ 179 e traz ainda os seguintes dizeres: "Nascido para jogar futebol". Para Zagallo, o uniforme é simples como o de 1970, porém moderno. "Estou satisfeito com o que vi."

Também foram mostrados os novos uniformes número 2 da seleção em azul e os de treino, em que se destacam uma vestimenta em dois tons verdes.

Pelo mundo

A Nike, empresa que fornece material esportivo para o Brasil, apresentou ainda os uniformes das outras seleções que patrocina: Austrália, Estados Unidos, Holanda, Portugal, Coréia do Sul, Croácia eMéxico. Cada uniforme tem a sua própria característica.

O da Holanda é o que mais chama a atenção. O uniforme número 1 continua sendo o tradicional laranja, que conferiu à seleção européia o apelido de Laranja Mecânica, depois do vice-campeonato na Copa do Mundo de 1974. O novo modelo apresenta gola que deixa a camisa com um toque mais antigo. A mudança mais radical aconteceu com o uniforme 2.

A camisa é branca, com listras diagonais azul e vermelha, nas cores da bandeira holandesa.

A da Croácia, primeira adversária do Brasil na Copa da Alemanha, não teve muitas mudanças. Continua exótica, quadriculada em vermelho e branco.

Adriano brilha em Berlim

Berlim – Adriano é uma estrela que brilha cada vez mais. O atacante da Inter de Milão, que completa 24 anos, mostrou isso mais vez ontem, em Berlim, no lançamento mundial do uniforme que a seleção brasileira vai vestir na Copa da Alemanha – a estréia será dia 1.º de março, no amistoso contra

a Rússia, em Moscou. Foi, de todos os jogadores presentes no Estádio Olímpico de Berlim – os uniformes de outras sete seleções da Copa também foram apresentados -, o mais assediado, deixando em plano bem inferior craques como o português Figo e o holandês Van Nilsterooy. Adriano mostrou ainda qualidades importantes numa estrela, como simpatia e, principalmente, jogo de cintura.

Joga bonito

O artilheiro recebeu com um sorriso divertido a gafe do apresentador, que o chamou de Ronaldo. Depois, garantiu que ainda não se sente à altura de Ronaldo e Ronaldinho Gaúcho. "Ainda falta muito para chegar perto deles, tenho muito o que aprender”, considera. "Mas devagar a gente chega lá.” Adriano admitiu que, ao chegar no Olímpico e olhar para o campo, imaginou-se disputando a final da Copa, dia 9 de julho, de preferência contra a seleção anfitriã.

Sobre o favoritismo do Brasil, ele reconhece ser perigoso, mas acredita que não irá atrapalhar. "Temos um grupo unido, experiente, que sabe que é preciso colocar os pés no chão.”

O reconhecimento a Adriano e o destaque dado a ele, Ronaldo, Robinho, Roberto Carlos, e, principalmente, a Ronaldinho Gaúcho no vídeo da campanha "Joga Bonito”, em que a Nike privilegia a arte de jogar futebol, deixaram os cerca de dez argentinos convidados para o lançamento dos uniformes com a cara amarrada.

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