?Caso Bruxo? põe direção da FPF sob suspeita

No ano em que o apito foi centro das atenções no Brasil, com a explosão do caso do ex-árbitro Edílson Pereira de Carvalho, o Paraná não ficou para trás. O escândalo da corrupção na arbitragem do Estado, que ficou conhecido como ?Caso Bruxo?, movimentou o ano no futebol local.

A partir de um comentário ?inocente? de um cartola do Operário de Ponta Grossa, o então presidente  do Conselho Deliberativo do clube, Sílvio Gubert, uma série de denúncias e acusações da maior gravidade enlamearam o futebol local e respingaram na cúpula da Federação, cujo comandante por enquanto segue intocável.

Até o fim da temporada 2005, nove envolvidos, entre árbitros e dirigentes, foram banidos do esporte, mas o caso ainda será julgado em última instância pelo Superior Tribuna de Justiça Desportiva (STJD), na sede da Confederação Brasileira de Futebol, no Rio de Janeiro.

A falcatrua extrapolou o limite desportivo e chegou à Assembléia Legislativa, que instaurou uma CPI, e ao Ministério Público, que abriu inquérito para apurar a enxurrada de denúncias. Para 2006, fica a expectativa de que a Justiça possa limpar definitivamente a sujeira que há anos – conforme apontam todos os indícios -invade o futebol local.

A expectativa é que os inquéritos, seja no âmbito esportivo, seja na seara da Justiça comum, eliminem as pessoas que mancharam o futebol paranaense ao longo dos últimos anos.

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