Os jogadores da seleção brasileira admitem masculina de vôlei que a partida contra a Rússia, pelas semifinais da Liga Mundial, será um desafio e tanto para a renovada equipe, que conta com apenas cinco remanescentes do grupo que ficou com a medalha de prata na Olimpíada de Pequim.
“Temos dificuldade de enfrentar a Rússia, é sempre uma partida complicada, mas temos plenas condições de entrar em quadra e conseguir a vaga para a final”, afirmou o ponta Murilo, um dos jogadores experientes da equipe. O jogo será às 12h30 (de Brasília), e a outra semifinal, entre Sérvia e Cuba, está marcada para as 15h30 (de Brasília).
O ponta Giba, que jogou na Rússia nos últimos dois anos, explicou que a presença do técnico italiano Daniele Bagnoli ajudou uma seleção forte e alta a crescer em outros fundamentos. “A escola russa prima pelo saque forte e pelo poderoso bloqueio, mas a chegada do técnico italiano mudou também um pouco a mentalidade deles, que passaram a se preocupar mais com defesa e recepção”, analisou o capitão brasileiro, que recomendou paciência aos colegas. “Não adianta enfrentar o paredão deles, temos que ir sempre na boa, na técnica.”
O técnico Bernardinho não quis comentar diretamente o adversário. “Estamos muito felizes por estar entre os quatro melhores. Temos que estar focados em continuar jogando bem. Essa é a principal coisa para este sábado”, recomendou o treinador. Já o veterano líbero russo Verbov, companheiro de Giba no Iskra, sabe bem o que esperar do time brasileiro. “O Brasil continua sendo um grande time, mas confio em nós. Não tem como apontar favorito em Brasil e Rússia”, declarou.