Brasil fica em segundo no Parapan-americano

Depois de nove dias de competição, a delegação brasileira que disputou a segunda edição dos Jogos Parapan-americanos, em Mar del Plata, na Argentina, encerrou sua participação com o segundo lugar.

O objetivo maior dos 1.100 desportistas dos 25 países foi conquistar bons resultados e assim conquistar vagas em Atenas. O Brasil correu muito e conquistou recordes. O País encerrou a sua participação com o número surpreendente de 165 medalhas (81 de ouro, 53 de prata e 31 de bronze). Esse índice não computa as medalhas conquistadas pelos deficientes mentais, que participarão dos Jogos Paraolímpicos apenas em provas de exibição.

O destaque vai para a natação, que se consagrou bicampeã da modalidade, ficando com 101 medalhas, 58 de ouro, 28 de prata e 15 de bronze número de medalhas incluindo atletas deficientes mentais. Entre as estrelas brasileiras destacadas nas águas da Argentina, disparou Clodoaldo Silva, de Natal-RN, batendo dois recordes mundiais nas provas de 50m livre (37s30) e dos 100m livre (1min22s53) e um parapanamericano nos 150m medley (2min43s16). Outro natalense de destaque foi Adriano Lima. O nadador superou o antigo recorde parapanamericano na prova dos 400m livre, 5min33s30. O carioca Gutemberg Ferraz também conquistou o recorde parapanamericano nos 50m livre, fazendo o tempo de 26s10.

O Brasil chegou a esta edição dos jogos de Mar del Plata com uma equipe de 117 atletas. A performance dos brasileiros soma-se ao excelente desempenho dos atletas em todas as modalidades. Esportes como adestramento e vôlei paraolímpico deixaram a primeira marca dos brasileiros em uma edição de Jogos Parapan-americanos.

Além do basquete, mais dois esportes coletivos que nunca participaram de uma Paraolimpíada garantiram vagas para Atenas – o goalball, no mês de agosto no Mundial que aconteceu em Quebec, e o Futebol para Cegos, no último dia 6 de dezembro na II Copa América, na Colômbia.

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