Bellucci diz não ter pressa para contratar novo técnico

Após encerrar a parceria com o técnico espanhol Francisco “Pato” Clavet, Thomaz Bellucci afirmou nesta terça-feira que não tem pressa para contratar um novo treinador. O tenista número 1 do Brasil revelou que pretende acertar com um profissional brasileiro, após ser comandado por dois estrangeiros – antes de Pato, Bellucci foi treinador pelo argentino Daniel Orsanic.

“Quero pensar com calma no próximo técnico. Minha preferência é por um técnico brasileiro. Estamos avaliando as melhores opções e espero já ter uma definição antes de viajar para a Oceania”, afirmou Bellucci, referindo-se aos torneios que dão início à temporada 2015, em preparação para o Aberto da Austrália.

A parceria com Pato foi finalizada na segunda, mas o tenista só fez o anúncio oficial nesta terça. E fez questão de destacar que o acordo foi encerrado de forma amigável. “Foi uma decisão de comum acordo. Finalizamos amigavelmente o que havíamos combinado há um pouco mais de um ano. Nosso acordo era até o final desse ano”, disse.

Bellucci explicou que precisa de um técnico em tempo integral para 2015, enquanto Pato tinha planos para atuar mais na Europa. “Pato tem alguns projetos pessoais para o ano que vem na Espanha que o impossibilitaria de viajar a temporada inteira. Eu quero um técnico que me acompanhe o circuito.”

Em uma avaliação sobre o desempenho da parceria, Bellucci afirmou que alcançou os objetivos estabelecidos em outubro do ano passado, data do início do trabalho em conjunto com o espanhol.

“Só tenho a agradecer ao Pato. Acho que juntos cumprimos o que havíamos nos comprometido. Não tive um bom primeiro semestre, mas nunca desistimos. Continuamos trabalhando, pois sabíamos que os resultados viriam e foi isso que aconteceu. Juntos, voltamos ao top 50 que era uma das nossas metas”, disse o atual número 65 do mundo.

Quando iniciou a parceria com Pato, Bellucci figurava na modesta 168ª colocação. Além da boa ascensão no ranking, o trabalho com o espanhol rendeu o título do Challenger de Montevidéu, a final do Challenger de Orleans, e as quartas de final no Rio Open e Valência, ambos de nível ATP 500.

Voltar ao topo