Barcos vê empate ‘amargo’ e nega ser titular absoluto

Embora tenha feito dois gols para o Palmeiras no empate por 3 a 3 com o São Paulo, neste domingo, em Presidente Prudente, pelo Campeonato Paulista, o atacante Barcos saiu de campo chateado com o fato de o seu time não ter conseguido sustentar a vantagem no placar que chegou a ostentar por três vezes no clássico.

O jogador também negou que hoje já seja um ídolo da torcida palmeirense. “Ainda falta muito. Tenho que me manter tranquilo e com humildade. Dois gols em um clássico é muito importante para qualquer atacante, mas o sabor amargo de não poder ganhar é ruim”, enfatizou o argentino.

Também ao falar sobre o seu atual status no clube, Barcos disse que não se considera titular absoluto do Palmeiras. “Não sou dono da posição, tenho de mostrar cada dia que posso ser”, afirmou, antes de deixar a modéstia de lado e lembrar que foi contratado justamente para fazer gols. “É lindo marcar, estamos aqui para isso”, ressaltou.

O volante Marcos Assunção, que tomou o terceiro cartão amarelo e por isso irá desfalcar o Palmeiras contra o Linense, na próxima quarta-feira, em Lins, elogiou a garra exibida pelos companheiros de equipe e evitou polemizar sobre a arbitragem do clássico. O técnico Luiz Felipe Scolari ficou indignado com a marcação de um pênalti de Cicinho em Cortez.

“Foi um jogo digno de clássico. Buscamos a vitória o tempo todo e por isso aconteceram tantos gols. No primeiro tempo tivemos mais oportunidades, mas foi um resultado justo. Quanto à arbitragem, eu também achei que não foi pênalti, mas o árbitro é ser humano e também pode errar. Nós jogadores temos que pensar em jogar e deixamos esse tipo de polêmica de fora”, opinou.

Já o volante João Vitor e o lateral Juninho lamentaram os erros do Palmeiras, que teve grandes chances de sair de Presidente Prudente com uma vitória. “Eles conseguiram os gols em vacilos nossos. O Palmeiras merecia a vitória”, disse João Vitor. “O Palmeiras poderia ter segurado o resultado, mas a equipe está de parabéns pela doação dentro de campo”, completou Juninho.

Voltar ao topo