No ataque

Organizada do Corinthians critica “torcida única” do Atlético

A torcida do Corinthians foi separada pela Polícia. Foto: Albari Rosa

Após a separação de torcidas que aconteceu no jogo entre Atlético e Corinthians, na quarta-feira (21), na Arena da Baixada, a principal organizada paulista, a Gaviões da Fiel, divulgou um texto com críticas à decisão da diretoria rubro-negra de criar a “torcida única” e defendendo a postura contrária adotada pela organizada Os Fanáticos, que vive uma crise de relacionamento com os cartolas.

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“Em maio deste ano, a atual diretoria do clube e o ministério público paranaense anunciaram que todos os jogos do Atlético-PR em Curitiba seriam no modelo de torcida única. Os torcedores dos outros times que quisessem assistir aos jogos, teriam que ir ao estádio sem nenhuma roupa do seu clube e sem ter um lugar reservado no estádio”, diz o texto.

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Para ‘burlar’ a decisão, Gaviões e Fanáticos se reuniram na segunda-feira (19), organizando o posicionamento das torcidas na Arena – para “demonstrar, mais uma vez, que as arquibancadas ainda pertencem aos torcedores que respiram futebol e que elas resistem à extinção do povo organizado”, como informa a nota.

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Em nota publicada dois dias antes do confronto, a Fanáticos também sugeriu que os fãs do Corinthians comprassem ingressos para o setor Coronel Dulcídio Superior. O local representa a antiga área dos visitantes na Arena. Em maio, o Atlético anunciou apoiar um projeto piloto do Ministério Público do Paraná (MP-PR) que aboliu o “espaço exclusivo para acomodação de torcidas distintas”.

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Desde então, diretoria e torcida trocam farpas por causa do assunto. O clube quer que a organizada fique no setor Coronel Dulcídio Superior, opção rechaçada pelos torcedores, que tradicionalmente ocupam o setor Buenos Aires Inferior. A alegação do clube é que a presença da Fanáticos no local atrapalha acordos comerciais no Boulevard.

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“Esperamos que Os Fanáticos sigam fortes contra todo tipo de opressão e saibam que podem contar com os Gaviões da Fiel nesta guerra contra o sistema”, termina a nota da Gaviões.

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