Apesar de o diretor de futebol do Atlético, Paulo Carneiro, ter afirmado que o clube briga pelo título brasileiro este ano, a expectativa, ao menos neste início de temporada, mais uma vez não é das mais otimistas para os paranaenses no Brasileirão. Mas, por outro lado, promete ser mais tranquila e produtiva que 2015.
Após o décimo lugar do ano passado, o Furacão, de fato, reforçou o seu elenco para esta temporada. Se com poucas peças de reposição o time chegou à liderança e fez um bom primeiro turno, agora a torcida pode mesmo se animar. A tendência é que o Rubro-Negro possa almejar um G4 em 2016 e sonhar com a Libertadores. A equipe atleticana, em relação aos principais concorrentes, que pouco se reforçaram, larga na frente. Resta saber se este grupo vai se encaixar como o esperado.
Se der certo, o futebol paranaense pode ter um protagonista novamente na principal competição nacional. Mas cogitar um título nacional neste momento talvez seja dar um passo maior que a perna.
O Coritiba, por sua vez, após quatro anos consecutivos brigando contra o rebaixamento, não deve fugir da sua ingrata rotina. A base foi mantida e o único nome expressivo que chegou até aqui foi o lateral-direito Ceará. O lado positivo para o Alviverde é que os demais clubes que, na teoria, também serão seus rivais nesta árdua missão, perderam muitos atletas e não foram com força ao mercado, o que pode facilitar a situação.
Série B
A Série B é a aposta máxima do Paraná Clube, mais uma vez. Indo para a sua nona participação consecutiva na competição, o Tricolor espera, enfim, chegar entre os quatro melhores. A melhor oportunidade que o time teve foi em 2013. Nos outros anos, chegou até ser ameaçado pelo rebaixamento.
Com exceção ao Vasco, que pode considerar praticamente certo com o acesso, as outras três vagas estão muito abertas. Neste início de temporada, o Paraná larga atrás de adversários como Bahia, Náutico, Ceará, Paysandu e até mesmo do Londrina, por exemplo.
Copa do Brasil
Depois de três vice-campeonatos seguidos, com o Coritiba em 2011 e 2012, e o Atlético em 2013, o futebol paranaense nunca mais fez uma boa campanha na Copa do Brasil. Pelo contrário. Surgiram até fiascos, como eliminações para Nacional-AM, Jacuipense-BA e Tupi-MG.
Para 2016, a expectativa não é tanto pelo título, mas que pelo menos dois representantes possam chegar até as oitavas de final.
O começo do Furacão é o mais complicado, pois pega o Brasil de Pelotas. Depois disso, enfrentará o vencedor de Dom Bosco-MT e Nacional. Chegando à terceira fase é que pode vir o maior desafio: Paraná ou Chapecoense.
O Tricolor estreia diante do Estanciano-SE e na fase seguinte pode dar de cara com a Chape ou com o Princesa dos Solimões-AM.
Por fim, o Coxa joga a primeira fase com o Guarany de Sobral, enquanto na segunda fase pode encarar o vencedor de Juventude e Tocantinópolis.