Novo negócio?

Sheik do Bahrein visita a Arena e Atlético mostra interesse em parceria

Mauro Holzmann, diretor de marketing do Atlético, posou com integrantes da Brave na Arena. Foto: Divulgação/Brave

Vista como uma Arena multifuncional – tendo já recebido shows, UFC e Liga Mundial de Vôlei, entre outros eventos -, a Baixada pode, em breve, estar envolvida em outro negócio fora do futebol. Na última sexta-feira (11), o Atlético recebeu no estádio o CEO do Brave Combat Federation, o indiano Mohammed Shahid, para um almoço.

“Foi um contato inicial, preliminar, para que as duas partes se conhecessem. Há possibilidade de um evento na Arena, não sei qual a configuração, se para utilizar todo o estádio, se uma parte apenas. Na verdade, o encontro foi uma demonstração mútua de interesse para uma parceria em um futuro talvez não tão distante”, confirmou Lucas Carrano, chefe de operações de mídia da KHK MMA, braço da firma no mundo da luta.

No último sábado (12), foi realizada em Curitiba a oitava edição do Brave, um evento de MMA fundado pelo sheik Khalid bin Hamad Al Khalifa, um dos príncipes do Bahrein. O membro da família real do país árabe é dono da empresa KHK, que atua desde o ramo imobiliário e de capital até mídia e esportes.

O Atlético, que já atuou como parceiro do Brave nessa edição no Ginásio do Tarumã (com desconto para sócios e ações pontuais), estampou a marca da KHK MMA nos telões do estádio e também nos painéis de LED durante o encontro.

Questionado pela reportagem, o diretor de marketing atleticano, Mauro Holzmann, negou que também tenha em vista uma possível venda de naming rights do estádio ligada com o Bahrein.

“Não, estamos falando de evento somente”, disse. “Se você é promotor de eventos eu te recebo na Arena”, completou o diretor.
Carrano reforçou a informação ao dizer não ter conhecimento oficial sobre o assunto e reiterou que um negócio como esse é improvável, apesar de a sede do Brave ser em Curitiba.

“Há muitos negócios da KHK no Brasil, envolvendo Curitiba, mas existe uma série de fatores a serem avaliados. Não seria uma coisa do dia para a noite”, afirmou.