Tropeço pesado

Rodada podia ser perfeita, mas Atlético perde e termina longe do G4

Vitor Hugo cabeceia pra fazer o gol no Atlético. Furacão teve dificuldades diante da zaga do adversário. Foto: Marcelo Andrade

Um domingo para ser esquecido pelo Atlético. Em uma partida que tinha tudo para voltar a ficar próximo do G4 do Campeonato Brasileiro, o Furacão jogou muito mal, pouco chegou ao ataque e perdeu para o Palmeiras por 1×0, ontem, na Arena da Baixada. O resultado acabou com a invencibilidade do Rubro-Negro como mandante e o afastou ainda mais do pelotão da frente.

Com o resultado, a equipe atleticana parou em sétimo, com 30 pontos, ficando cinco atrás do quarto colocado, o Atlético-MG (próximo adversário), e viu o Palmeiras abrir a diferença na liderança para nove pontos. Uma queda dentro de uma rodada que tinha sido perfeita para o clube, com tropeços de Flamengo, Corinthians e Galo, podendo terminar a 20ª rodada a dois pontos do primeiro colocado.

E era o que parecia que aconteceria. Depois de jogar bem contra todos os adversários diretos pelo G4 em casa (Atlético-MG, Santos, Grêmio e Corinthians), o Atlético foi a campo um pouco ansioso. Embora adotasse uma postura de cautela diante do líder, quando chegava ao ataque parecia querer resolver logo a situação e, ali, começou a errar muitos passes e jogadas lá na frente.

No primeiro tempo, o Furacão pouco criou e Jailson mal encostou na bola. Pior que isso, o Palmeiras tinha um maior domínio, mesmo sem se arriscar tanto ao ataque. Tocava bem a bola e chegava com mais perigo, marcando o gol no final da primeira etapa. Aos 43, Dudu cobrou escanteio e Vitor Hugo subiu mais que Hernani para, de cabeça, mandar para as redes de Santos.

Na segunda etapa o Rubro-Negro mudou um pouco a postura. Com André Lima no lugar de Luciano Cabral, o Atlético passou a incomodar mais a defesa do Palmeiras e tinha uma referência entre os zagueiros. Porém, faltava a bola chegar até lá. Tanto que era o time paulista quem continuava tendo mais chances. Róger Guedes perdeu duas grandes chances de ampliar.

Pelo lado do Furacão, apenas em duas oportunidades o time teve chances reais de marcar. Primeiro com Hernani, em chute de longa distância, e depois com Paulo André, em uma cabeçada que exigiu grande defesa de Jailson. No resto do jogo, o Rubro-Negro tentava criar chances, mas caía nos próprios erros, o que acabou culminando no primeiro tropeço em casa.

“Fizemos um primeiro tempo muito ruim, abaixo do que apresentamos, e sofremos um gol do escanteio. No segundo tempo melhoramos, mas faltou qualidade para concluirmos a gol”, admitiu o zagueiro Paulo André.

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