Rival estrangeiro

Para Lucho González, amistoso terá “espírito de Libertadores”

Lucho ressalta que o Peñarol é um time "que tem história". Foto: Aniele Nascimento

A expectativa do torcedor do Atlético nunca foi tão alta nos últimos anos. Espera como nunca o início da temporada, nem se preocupa com o Campeonato Paranaense, conta os minutos para chegar a estreia na Libertadores e terá uma prévia do que vai acontecer no amistoso da próxima quarta-feira (25), às 20h, contra o Peñarol, na Arena da Baixada.

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Para o meia Lucho González, é mais que uma simples apresentação de elenco para a galera. É um teste necessário para o time, que na semana seguinte (dia 1º de fevereiro) encara, também na Arena, o Millonarios, da Colômbia, pela segunda fase da Copa Libertadores. “Sempre é bom jogar contra um time que tem história e que não seja do país em que jogamos”, comentou.

O Peñarol é um dos maiores clubes do continente. Ganhou cinquenta vezes o campeonato uruguaio, tem cinco Libertadores (1960, 1961, 1966, 1982 e 1987) e três Mundiais (61, 66 e 82) – não à toa, foi considerado pela Federação Internacional de História e Estatística do Futebol o maior clube da América do Sul no século 20. Nesta Libertadores, os carboneros estão no grupo 5, com Palmeiras, Jorge Wilstermann e um dos times que sairá das fases eliminatórias.

Lucho, campeão da Libertadores em 2015 pelo River Plate e que vai para a sexta participação na competição, acha que é um adversário ideal para este momento. “Vamos enfrentar um time colombiano na Libertadores e o amistoso nos dará uma experiência do que encontraremos no torneio”, afirmou o camisa 3 do Furacão. “Mesmo sendo um jogo amigável, sabemos que eles vão querer vencer. Então, resumidamente, será um desafio para medir o que encontraremos contra o Millonarios”, completou.

Assim como a torcida, Lucho González está confiante. A chegada de Jonathan, Carlos Alberto, Grafite, Luís Henrique e Felipe Gedoz, além da renovação com Paulo André e Thiago Heleno, fez os atleticanos acreditarem muito no time. Mas o argentino confia também no trabalho que está sendo feito no CT do Caju. “Temos trabalhado e nos preparado fortemente para os campeonatos que disputaremos. Conhecemos as ideias do Paulo Autuori. Agora, precisamos fazer o time ganhar força, para assim colhermos os frutos do nosso trabalho”, resumiu Lucho.