Pontaria ou ansiedade?

Falta de tranquilidade volta a atrapalhar o ataque do Atlético

Foto: Arquivo

Mais uma vez o ataque do Atlético deixou a desejar. No empate em 0x0 com a Chapecoense, no último sábado (28), na Arena da Baixada, o Furacão até criou, mas não soube aproveitar as oportunidades. Foram 15 finalizações no total, sendo que cinco em direção ao gol, que pararam nas mãos do goleiro Jandrei.

Falhas que o técnico Fabiano Soares admitiu que o Rubro-Negro teve, mas colocou na conta do anti-jogo do time catarinense, que se preocupou mais em se defender do que atacar.

“Foi um jogo de uma direção única. Criamos, mas eles vieram aqui fazendo o anti-jogo e tentar em uma bola fazer o gol. Não demos contra-ataques, mas tivemos 70, 80% de posse de bola. Criamos, mas não fomos capazes de fazer, mas acho que o time foi bem e é preciso ter mais acerto na hora de finalizar”, afirmou o treinador, que vê falta de tranquilidade na hora da conclusão.

“Às vezes falta a tranquilidade para quando chegar no gol definir. Jogar aqui é uma pressão tremenda, mas a equipe sempre está fazendo gol. Desta vez não fez, mas também não sofreu. Infelizmente, não conseguimos os pontos, mas quando uma equipe quer e a outra não, não tem como. Agora é tentar no próximo jogo”, completou ele.

O meia Nikão concordou com o comandante atleticano e viu o time lutar até o final, quando acabou cansando diante de uma Chapecoense retrancada.

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“Foi um jogo de um time só, com o nosso time mandando no jogo o tempo todo, criando as melhores oportunidades. No final nós cansamos, normal, e achei um pouco covarde a tática deles, de só se defender. Nossa equipe jogou, principalmente no primeiro tempo, quando tivemos ocasiões de sair na frente, mas a bola não entrou”, lamentou o jogador.