A vitória conquistada pelo Atlético nesta quinta-feira (26), por 2×0 em cima do Peñarol do Uruguai, na Arena da Baixada, foi um passo importante para que o time pudesse encaminhar a classificação às oitavas de final da Sul-Americana. Depois de um primeiro tempo em que o Rubro-Negro saiu de campo lamentando um pênalti desperdiçado e a expulsão de Wanderson, o time voltou para a segunda etapa sabendo jogar sob pressão e conseguindo fazer com que o jogo ficasse a seu favor.

continua após a publicidade

Para o técnico Tiago Nunes, o Atlético fez uma partida que representa bem a vontade que a equipe tem em sempre vencer. “Fizemos um jogo emblemático contra um time copeiro e que a gente conhece bem no cenário sul-americano. Tivemos a maturidade e a capacidade de resistir. Mesmo com um jogador a menos, conseguimos o resultado. Foi uma equipe que não desistiu e teve equilíbrio tático. Buscou o gol quando tinha um a menos e o que fica de positivo é que temos condições de lutar de igual para igual com todas as equipes”, disse o comandante.

Sobre a penalidade que o Atlético não aproveitou ainda na primeira etapa, o técnico também se pronunciou. Instantes antes da cobrança, Raphael Veiga pegou a bola para cobrar, mas Lucho González retirou a bola do meia e entregou para Bergson. Diante do desentendimento, Nunes deu a palavra final para que Veiga cobrasse, mas o meia não foi feliz no chute, que foi rasteiro e no meio do gol do Peñarol.

Domingo o Furacão pega o Vitória! Confira a classificação do Campeonato Brasileiro!

“Já estava determinado no vestiário. A primeira opção de batida era o Raphael Veiga. A partir daí tínhamos mais duas opções e nenhuma delas era o Bergson. Eu determinei que o Raphael Veiga cobrasse e fiz uma cobrança ao Bergson sobre o isso. Se o batedor erra ou acerta, a responsabilidade é minha. Esse tipo de imbróglio desconcentra o batedor também”, explicou o técnico, justificando que a situação de tumulto prejudicou Veiga naquele momento.

continua após a publicidade