Atlético só tem dois atacantes de ofício no elenco

Rafael Miranda chega ao Atlético por empréstimo até o final do ano, numa troca com o atacante Júlio César. Com isso, o Furacão, que dispensou Lima e Jorge Preá, conta com apenas dois atacantes de ofício: Wallyson e Rafael Moura.

A dupla deve formar o ataque titular contra o São Paulo. Mas a falta de opções para a posição preocupa. “Esperamos mais reforços, mas não adianta trazer qualquer um. É melhor investir num com história e experiência. É em cima disso que a diretoria está trabalhando”, diz Geninho.

No último domingo, o presidente Marcos Malucelli revelou o interesse em Josiel, do Flamengo, e Roni, do Santos. Mas a vinda deles é complicada. No caso de Josiel, o problema maior é o salário.

Ele recebe R$ 160 mil por mês no clube carioca, valor bem acima dos padrões atleticanos. Além disso, seu empréstimo ao Fla termina em julho e para ficar com ele o Atlético teria que negociar com o Al Wahda, da Arábia Saudita.

Roni dificilmente será liberado pelo Santos. Ele é considerado reserva imediato e uma importante peça no elenco da Vila Belmiro. Para permitir sua saída, o Peixe pediu em troca o zagueiro Rhodolfo e já recebeu o não da diretoria atleticana.

Quem pode estar mais próximo de um acerto é Bruno Batata, do J. Malucelli. “O Bruno teve o nome ventilado e as negociações estão com a diretoria. É um jogador que fez um bom campeonato. Se vier, nos ajuda. Mas não pode ser só ele”, ressalta Geninho. Ontem à noite, as duas diretorias se reuniram para fechar o negócio.

Enquanto um novo atacante não chega, o Atlético aposta nas categorias de base. “Amanhã (hoje) o Patrick começa a trabalhar comigo. É aquilo que havíamos planejado: subir os garotos de maneira gradual, para que peguem experiência. Se houver necessidade e eles demonstrarem qualidade, vão jogar”, afirma o treinador rubro-negro.