Vencer o Colorado, no Beira-Rio, no atual estágio que vive o Atlético e pela diferença de qualidade técnica entre os dois elencos, pode parecer um feito inatingível para a equipe paranaense. No entanto, não é assim que pensam comissão técnica e jogadores.
Para Netinho, que poderá atuar como ala-esquerda ou meio-campista no jogo de sábado, é imprescindível uma vitória para que o grupo ganhe nova motivação no campeonato e possa passar a imagem de esperança ao torcedor.
“Para recuperar a imagem, somente com uma vitória fora. Mas tenho certeza que o atleticano de verdade está acreditando. A gente tem chance ainda e nos resta acreditar, trabalhar e levantar a cabeça para fazer bom jogo contra o Internacional”, afirmou.
Ânimo
Nem mesmo a dificuldade para a montagem do time – em decorrência dos diversos desfalques por contusão e suspensão – é motivo para desanimar Geninho e o restante do grupo.
“Agora é o Internacional. Temos que pegar confiança. É hora de quem está alegre levantar quem está de cabeça baixa, porque somos um grupo e precisamos de todos. Sabemos que não teremos muitos jogadores, mas quem for (jogar), vai dar o seu melhor para sairmos com a vitória que deixamos escapar dentro de nossa casa”, comentou o jovem Chico, que poderá atuar improvisado na zaga ou em sua posição original – volante.
O treinador também está confiante em um bom resultado. “Precisamos recuperar os pontos perdidos e recuperar em algum lugar improvável, onde muitos não acreditam. São nesses lugares que a gente tem que tentar tirar a diferença”, explicou Geninho.
Conquistar pontos no Rio Grande do Sul não será nada fácil, principalmente levando em conta os retrospectos do Atlético como visitante no estádio colorado. Pelo Brasileiro, as duas equipes se enfrentaram, no Beira-Rio, por 9 vezes e o time paranaense venceu em apenas duas oportunidades e há muito tempo – em 1996 e 1998. E, desde 2004, o Atlético só conhece derrotas. A maior delas aconteceu exatamente em 2004, quando o Furacão foi humilhado por 6 a 0.
Parada dura
