Na quarta Libertadores...

Atlético não aguenta pressão e fica novamente na 1ª fase

Na quarta vez em que disputou a Libertadores, o Atlético, pela segunda vez, sucumbiu na primeira fase. Em 2002, o Furacão conquistou apenas cinco pontos em seis jogos e terminou o torneio na última posição do grupo. Neste ano, mesmo chegando na última rodada com chances de classificação, o time atleticano provou a ineficácia do planejamento montado pela diretoria, principalmente com a escolha do técnico Miguel Ángel Portugal, que não agradou o torcedor desde o início, e deverá deixar o comando do Furacão.

O treinador, após a eliminação, reclamou da falta de tempo que teve para preparar o time. ‘É uma equipe nova, onde tivemos muitas baixas em relação ao ano anterior, e trabalhamos poucos dias para a construção do time. Tivemos muitas dificuldades, ganhamos as partidas que tínhamos que ganhar e, nas derrotas para o Vélez, penso que podíamos fazer algo a mais. Temos agora o Brasileirão pela frente’, projetou o treinador, que se negou a responder, durante a entrevista coletiva, sobre a possibilidade de ser demitido.

O atacante Adriano, na segunda vez que atuou os 90 minutos e somou a sua segunda eliminação em uma semana, ressaltou as dificuldades enfrentadas pelo time na altitude de La Paz e afirmou que atuar na reta final da Libertadores e do Paranaense estava no planejamento traçado na sua chegada. ‘Todos os jogadores sentiram. Eu não senti muito, mas outros sentiram muito. Eu cumpri uma programação feita pela comissão técnica, pelo presidente e pelo clube. Era para ser desse jeito. Tive que ter consciência, pegar forma física e o mais importante foi pegar ritmo de jogo. Aquilo que foi passado foi feito e hoje estou feliz por voltar a jogar, e triste por não ter passado de fase. Vamos levantar a cabeça e, no Brasileiro, buscar fazer um bom campeonato’, arrematou.